10 hábitos comuns em brasileiros que você deve deixar para trás

Não podemos generalizar, mas existem alguns hábitos comuns em muitos brasileiros. Quando alguém sai do país para estudar fora, é preciso deixar essas coisinhas irritantes lá no fundo do baú e não sentir saudades delas.

Trazer esses hábitos na mala pode atrapalhar a experiência do intercâmbio. Listamos alguns deles para ajudar dar aquela refletida básica. Vamos lá?

1- Síndrome do vira-lata

Vira-lata que nada! Brasileiro é raça forte e precisamos ter orgulho disso! Foto: Luis Carlos Torres/Dreamstime

A chamada Síndrome do vira-lata, mania de nos sentirmos diminuídos por sermos brasileiros, é muito comum, e muita gente a traz para o intercâmbio, o que pode atrapalhar bastante. Sai dessa, que brasileiro é raça nobre!

2- Pequenas corrupções

Sabe esses esquemas de furar fila, não devolver o troco errado, achar coisas e não devolver ao dono, entre outras pequenas corrupções? Então, muita gente preserva essas manias no intercâmbio.

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Burlar leis como beber na rua e não pagar transporte, por exemplo, acontece a todo momento e é muito feio.

3- Deixar as coisas para outros fazerem

Outro costume bem chato é deixar que alguém faça por você o que você mesmo pode fazer.

Jogar o lixo no chão, por exemplo, porque “uma hora alguém vai varrer”. Ou ir a um restaurante fast-food e deixar a bandeja na mesa cheia de sujeira porque alguém vai lá pegar e jogar no lixo.

4- Menos brasileiros

Tem um discurso pronto que muitos brasileiros repetem incansavelmente na Irlanda, principalmente via redes sociais: “Brasileiros, não venham mais para a Irlanda”.

A ilha é um destino comum para brasileiros para estudar inglês e trabalhar por um período determinado de tempo. Mas, para alguns que já chegaram e estão instalados por aqui, seria o momento de “fechar as portas”.

Todos têm o mesmo direito e as mesmas regras para vir até a Irlanda. Desestimular os outros não é só chato, é imoral!

5- Chegar atrasado

Chegar atrasado é chato, ruim e feio para todo mundo. Deixe este hábito para trás. Foto: Fernando Gregory/Dreamstime

Outro pontinho negativo e clássico para nós brasileiros é chegar atrasado. “Vamos marcar às 9h para todo mundo chegar até as 10h”. Quem nunca ouviu isso?

Mas, na Irlanda, assim como também acontece na conhecida a Inglaterra, o horário precisa ser cumprido. Chegar atrasado à aula ou ao trabalho, por exemplo, pode gerar transtornos graves.

6- Reclamar, reclamar e reclamar

Hábito de um bom verde-amarelo é reclamar. Chegando por aqui, a primeira reclamação é o frio. Depois a chuva. A neve é legal no começo, mas muitos dias seguidos vira mais reclamação.

Tem quem reclame da comida e do preço da pint (tá, ok, isso até que é impossível não reclamar). Mas, meu, você está em um intercâmbio em um dos países mais bacanas da Europa. Bora aproveitar!

7- Zoeira never ends

Não há mal nenhum em uma zoeirinha, mas às vezes não é a hora certa! Foto: Manuel M. Almeida/Dreamstime

Brasileiro que é brasileiro adora zoar. E isso não é problema nenhum, mas algumas pessoas passam dos limites.

Os grupos de brasileiros na Irlanda, criados nas redes sociais para compartilhar experiências e pedir auxílio, muitas vezes têm suas funções deturpadas por quem está lá “só para zoar”.

Não é legal, por exemplo, tirar sarro de alguém que esteja em busca de dicas para arrumar emprego ou tentando encontrar um lar. Basta ter bom senso.

8- Não assumir os próprios atos

No país do “sorry”, não assumir os próprios atos é um pecado grave. Seja no trabalho, na escola ou na casa com os flatmates, muitos brasileiros trazem aquela cultura do “não foi minha culpa”.

Às vezes um “desculpe, eu errei” é a chave para colocar fim a um problema.

9- Português na hora errada

É claro que brasileiros juntos falam em português em todos os lugares, mas falar a língua em um ambiente onde existem pessoas de outras nacionalidades é chato e soa até mesmo como falta de educação.

10- Ódio pelo Brasil

Todo mundo sabe que o Brasil tem problemas graves de desigualdade social, corrupção, crimes de todos os tipos, mas a gente ainda ama muito nossa terrinha. O problema é que muita gente chega por aqui e traduz o país para os europeus como o pior dos piores lugares do mundo. Apenas parem!

Rubinho Vitti

Jornalista de Piracicaba, SP, vive em Dublin desde outubro de 2017. Foi editor e repórter nas áreas de cultura e entretenimento. Também é músico, canceriano e apaixonado por arte e cultura pop.

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