Como se candidatar a uma universidade em Portugal

Os brasileiros que querem investir numa graduação no exterior encontram em Portugal um processo seletivo mais prático do que em outros países do mundo. Isso se deve, principalmente, ao fato de que atualmente mais de 20 instituições de ensino portuguesas aceitam a nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) como critério de seleção.

Entre as instituições portuguesas que aceitam o Enem como parte do processo seletivo, estão: Universidade de Coimbra, Universidade de Algarve, Instituto Politécnico do Porto, Universidade de Lisboa, Universidade da Madeira, entre outras. Entretanto, vale ressaltar que cada instituição tem autonomia para estipular a quantidade de pontos necessários para adquirir a vaga na universidade. Isso também varia de acordo com a área de conhecimento.

De acordo com o MEC (Ministério da Educação), os cursos de Direito, Engenharia Civil, Sociologia, Economia, Arquitetura e Relações Internacionais são os mais procurados por brasileiros na Universidade de Coimbra, a primeira a aceitar a nota do Enem no processo seletivo.

Os interessados em estudar nas universidades lusas, que tenham feito o Enem nos últimos três anos, devem ficar atentos ao calendário de inscrições e reservar o mínimo de três meses para o processo de candidatura.

Como as universidades portuguesas possuem um processo de admissão descentralizado, para cada universidade é necessário fazer uma inscrição separada. Portanto, faça uma pesquisa das instituições e cursos que lhe interessam e também se informe com detalhes sobre os requisitos de admissão – eles geralmente estão explicados no site das instituições.

Mestrado e Doutorado

Para quem planeja investir numa pós-graduação em Portugal, as inscrições para os programas de Mestrado e Doutorado são bem parecidas com as demais universidades europeias. O primeiro passo é encontrar o programa que lhe interessa e, a partir daí, basta reunir os documentos requisitados pela instituição de ensino, o que geralmente inclui histórico escolar e cartas de recomendação.

O diferencial é que, apesar de muitos desses cursos serem ministrados em inglês, nem sempre é exigido um exame de proficiência durante o processo seletivo, como IELTS, Cambridge ou TOEFL, por exemplo. Cabe ao estudante, portanto, deve ficar atento às exigências específicas de cada instituição, disponíveis em seus sites oficiais.

Custos

Ao contrário das universidades públicas do Brasil, o ensino nas instituições portuguesas é pago. Os valores podem variar de acordo com a instituição de ensino e acordos firmados com o Brasil. Algumas delas estabelecem valores menores para os países lusófonos, como é o caso da Universidade do Porto. Também há diferença para os níveis de formação, como é o caso dos custos para graduação e pós-graduação.

O ponto positivo é que muitas dessas instituições possuem bolsas de estudo abertas a brasileiros. Além disso, em muitos casos o valor da anuidade pode ser pago em até 10 parcelas.

Confira a lista completa de universidades portuguesas que aceitam o Enem:

– Universidade de Coimbra
– Universidade de Algarve
– Instituto Politécnico de Leiria
– Instituto Politécnico de Beja
– Instituto Politécnico do Porto
– Instituto Politécnico de Portalegre
– Instituto Politécnico do Cávado e do Ave
– Instituto Politécnico de Coimbra
– Universidade de Aveiro
– Instituto Politécnico de Guarda
– Universidade de Lisboa
– Universidade do Porto
– Universidade da Madeira
– Instituto Politécnico de Viseu
– Instituto Politécnico de Santarém
– Universidade dos Açores
– Universidade da Beira Interior
– Universidade do Minho
– Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (mantenedora do Instituto Universitário de Ciências da Saúde, da Escola Superior de Saúde do Vale do Ave e da Escola Superior de Saúde do Vale do Sousa)
– Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias
– Instituto Politécnico de Setúbal

Para mais informações e outras dúvidas específicas, recomendamos acessar o site específico de cada universidade e entrar em contato com o Atendimento aos Estudantes.

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