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Curta produzido por brasileiros é selecionado para Dublin Film Festival

O principal festival de cinema da Irlanda terá um representante com DNA brasileiro na mostra de curta-metragens.

O documentário “Libre — A Celebration of the Queer Body” foi produzido e dirigido por brasileiros como trabalho de conclusão de curso de cinema na Irlanda.

Agora, o projeto será exibido no Dublin Film Festival, que acontece entre fevereiro e março na capital irlandesa.

“Libre” faz parte do primeiro conjunto de curtas que será exibido no dia 24 de fevereiro, às 18h30. Os ingressos já estão à venda.

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“Libre” tem direção de Arthur Lopes, com produção de Adriana Ribeiro e cinematografia de Ingrid Machado, todos brasileiros, formados em TV and Film Production pela Griffith College. As fotos são de Renato Moraes e o costume design de Leticia Leal Rosa.

Além deles, integram o time Nikki Moss, sound designer, e Ayman Scuffins, editor e colorista.

Elenco também conta com nome brasileiro

O elenco do filme também conta com um nome do Brasil, Marco Dias, que conta sua história como parte da comunidade “queer” na Irlanda. Marco é artista visual e ativista social não-binário, e também falou com o edublin sobre sua trajetória na ilha.

O curta de 15 minutos mostra quatro indivíduos da comunidade queer refletindo sobre lutas e triunfos pessoais durante um ensaio fotográfico artístico em que os indivíduos celebram seus corpos e completam uma jornada de expressão e amor próprio.

Curta mostra urgência em falar sobre autoaceitação

Marco Dias está no elenco do curta-metragem Libre. Foto: Renato Moraes

“Libre é uma obra de arte com forte argumento ativista e tenho orgulho de ter produzido este documentário. Essas quatro pessoas entregam uma declaração emocional sobre a percepção do corpo que vai além da comunidade queer”, disse Adriana, que produz o curta.

Segundo ela, a produção é uma verdadeira celebração do corpo queer. “Libre dá plataforma a uma discussão importante e nos lembra de nos repensarmos como corpos políticos em vez de simples estereótipos.”

Durante o curta, o telespectador simpatiza com os personagens reais e a percepção que têm de seus corpos, além dos discursos cativantes e bem organizados.

“Como produtora, acredito que Libre merece toda a atenção não apenas por ser um documentário sobre o corpo, mas pelo fluxo natural que possui em termos de arte e expressão corporal. É urgente falar de autoaceitação em um mundo feito de imagens. Nesse sentido, Libre também é sobre coragem”, explica Adriana.

No site oficial da produção é possível ver e entender mais detalhes sobre o curta Libre — A Celebration of the Queer Body.

Rubinho Vitti

Jornalista de Piracicaba, SP, vive em Dublin desde outubro de 2017. Foi editor e repórter nas áreas de cultura e entretenimento. Também é músico, canceriano e apaixonado por arte e cultura pop.

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