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A partir de 12 de outubro de 2025, turistas que viajam para países do Espaço Schengen enfrentarão um novo procedimento na imigração.
O Entry/Exit System (EES), ou Sistema de Entrada/Saída, vai substituir o tradicional carimbo no passaporte por um registro digital com coleta de dados biométricos, incluindo impressões digitais e foto facial.
O sistema valerá para 29 países do Schengen, incluindo Islândia, Liechtenstein, Noruega e Suíça, que não são membros da União Europeia mas participam do acordo. A Irlanda não está na lista por não ser parte do Espaço Schengen.
O EES tem como objetivos:
Turistas que passam por países da Europa da área Schengen deverão se registrar no Entry/Exit System (EES), ou Sistema de Entrada/Saída. Foto: Envato
Na primeira entrada após a implementação, turistas precisarão:
Esse registro terá validade de três anos. Nas viagens seguintes, a entrada será mais rápida, exigindo apenas o escaneamento do passaporte e a verificação biométrica.
O processo será feito em totens automatizados, cabines específicas ou diretamente com agentes de fronteira, variando conforme o país e o ponto de entrada (aeroportos, portos ou fronteiras terrestres).
Alguns países poderão oferecer aplicativos ou pré-cadastro online para agilizar.
O EES não se aplica a:
Especialistas alertam para filas mais longas nos primeiros meses. A recomendação é chegar mais cedo e ter paciência, já que agentes e sistemas estarão se adaptando. A expectativa é que, com o tempo, o sistema reduza filas e facilite o controle.
O EES será complementado, a partir de 2026, pelo ETIAS (Sistema Europeu de Informação e Autorização de Viagem).
O ETIAS exigirá que viajantes de países isentos de visto façam um cadastro online antes da viagem, pagando cerca de €10 (gratuito para menores de 18 anos e maiores de 70). A autorização terá validade de três anos.
O sistema também ajudará a controlar o limite de 90 dias a cada 180 dias permitido para estadias de curta duração no Schengen. Quem ultrapassar poderá sofrer penalidades, incluindo multas, detenção ou proibição de entrada futura na Europa.
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