O mundo está menos pacífico em 2025. Essa é a principal conclusão do Global Peace Index (GPI), elaborado pelo Institute for Economics & Peace (IEP), que monitora anualmente os níveis de paz em 163 países, abrangendo 99,7% da população mundial. O relatório mais recente mostra uma queda média de 0,36% nos índices de paz, marcando o sexto ano consecutivo de deterioração.
Apesar desse cenário de instabilidade, algumas nações seguem se consolidando como exemplos de tranquilidade social, estabilidade política e baixa militarização.
Islândia, Irlanda e Nova Zelândia ocupam os três primeiros lugares no ranking global, reforçando o predomínio de países europeus e da região Ásia-Pacífico entre os mais pacíficos do planeta.
Islândia é considerado o país mais pacífico do mundo há oito anos.
Mantém a liderança pelo 18º ano consecutivo, com baixíssima criminalidade, ausência de conflitos armados e reduzida presença militar.
Consolida-se como uma das nações mais estáveis do mundo, com destaque para o sistema político estável, baixos índices de violência e neutralidade internacional.
Figura no pódio pela forte coesão social e instituições sólidas, além de políticas voltadas para a redução de desigualdades e manutenção de estabilidade interna.
Beneficiada pela neutralidade histórica e por elevados níveis de segurança pública.
Famosa por sua tradição diplomática e neutralidade, continua entre as sociedades mais pacíficas do mundo.
O top 20 ainda inclui países como Portugal (6º), Dinamarca (7º), Canadá (9º), Japão (10º), Finlândia (11º) e Noruega (12º). A presença europeia é dominante: 13 das 20 nações mais pacíficas estão no continente.
O GPI avalia a paz com base em 23 indicadores qualitativos e quantitativos organizados em três domínios principais:
Cada indicador recebe uma pontuação que varia de 1 (mais pacífico) a 5 (menos pacífico). A soma ponderada gera a nota final de cada país. Quanto menor a pontuação, mais pacífica é a nação.
Apesar da estabilidade em países de alta classificação, o panorama geral é de alerta. O índice aponta que o mundo vive hoje o maior número de conflitos armados estatais desde a Segunda Guerra Mundial — 59 ao todo.
O impacto econômico da violência em 2024 foi estimado em US$ 19,97 trilhões, equivalente a 11,6% do PIB mundial. Isso inclui gastos militares, destruição de infraestrutura, perdas de produtividade e custos sociais ligados a homicídios e crimes violentos.
O Global Peace Index 2025 mostra que, em um mundo cada vez mais marcado por conflitos e tensões geopolíticas, países como Islândia, Irlanda e Nova Zelândia provam que a paz ainda é possível. A combinação de instituições sólidas, baixos índices de violência, diplomacia estável e políticas de neutralidade explica por que essas nações permanecem no topo da lista global.
Se, por um lado, o relatório reforça a necessidade de medidas urgentes para enfrentar a crescente instabilidade global, por outro, oferece também exemplos concretos de sociedades que conseguem preservar a paz em meio a um cenário de insegurança internacional.
Apesar de haver casos de violência no país, a Irlanda ainda tem baixos índices de criminalidade, mortes e outros fatores que levam a Ilha na terceira posição entre os países pacíficos. Foto: Katarzyna Grabowska on Unsplash
A segunda posição da Irlanda no ranking gerou polêmica nas redes sociais. Afinal, será que o país é de fato pacífico?
É claro que os moradores de Dublin e outras cidades maiores da Ilha podem estar questionando algumas ações violentas que já ficaram sabendo ou testemunharam, principalmente em relação a brigas de gangues de adolescentes nas ruas do centro ou em bairros afastados, além de ataques a minorias e xenofóbicos.
No entanto, a regra geral do país é, sim, de um povo pacificador e há muito mais segurança nas ruas irlandesas se comparado a outros países — inclusive europeus.
Existem vários fatores que contribuem para a Irlanda ser considerada um país pacífico.
Aqui estão alguns dos principais motivos:
É importante ressaltar que, embora a Irlanda seja considerada um país pacífico, isso não significa que não haja desafios ou problemas sociais a serem enfrentados.
No entanto, as razões mencionadas acima contribuíram para a construção de uma sociedade relativamente pacífica e estável na Irlanda.
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