Por: Bruna Ochner
A gente escolhe o caminho por onde quer andar, mira o horizonte, vai a passos largos. Sobe e desce oceano, corre a cidade inteira, gasta a sola do pé. Perde a calma, a paciência, a chance e a razão. Ganha paz, responsabilidade, choro e emoção. Aliás, tudo te emociona! É uma TPM constante, um frio na barriga que não morre e o arrepio na espinha que vai e vem, pra te lembrar que tem descoberta em cada esquina.
Tudo é escuro até que você chegue lá.
A gente vai esbarrando uns nos outros, criando história, fazendo piada, emprestando o ombro, abraçando o desconhecido. A gente coloca novas pessoas, novos lugares, um bocado de sonhos em outra língua. Quer dividir o macarrão e ganhar de presente o ouvido do outro.
A gente só não quer ter que caminhar sozinho.
Fora de casa, a gente quer mesmo é encontrar um tanto de gente, tão perdidos quanto a gente, pra poder fazer lar em outro lugar.
Essa coisa de intercâmbio é bem assim: no fim mesmo, é só você – cheio de novos lares.
Revisado por Tarcísio Junior
Encontrou algum erro ou quer nos comunicar uma informação?
Envie uma mensagem para jornalismo@edublin.com.br
Uma novidade promete mudar a experiência de quem ama tomar uma pint ao sol em…
Eles são coloridos, espertos, ágeis e muito, muito fofos. Os puffins, ou papagaios-do-mar, vivem nas…
Belíssimos campos de flores amarelas atraem a atenção de irlandeses e turistas, inclusive brasileiros, durante…
Morar em outro país, seja para estudar ou trabalhar, demanda uma série de situações adversas.…
O uísque irlandês mais antigo já engarrafado foi lançado neste mês de abril e promete…
Quando começamos a falar sobre intercâmbio na Irlanda ou sobre viajar para fora do país, uma das…