A revista de economia Global Finance divulgou o ranking dos países mais ricos do mundo em 2022. E se você está pensando que grandes potências mundiais estão nas primeiras colocações, pode rever seus conceitos.
Isso porque a lista traz pequenas nações à frente das grandes. Em primeiro lugar, está Luxemburgo, o pequeno país que mais parece uma cidade, com população de pouco mais de 600 mil habitantes.
Na sequência, vêm Cingapura e Irlanda, ambos países também bem menores que nações com territórios continentais como o Brasil, que está na 92ª posição entre os países mais ricos do mundo (veja mais, abaixo).
Apesar de pequenos, a revista destaca que esses países no topo da lista dos mais ricos do mundo se “beneficiam de ter setores financeiros sofisticados e regimes tributários que ajudam a atrair investimentos estrangeiros e talentos profissionais”.
Outro destaque está ligado ao Produto Interno Bruto (PIB), que mede o valor de todos os bens e serviços produzidos em uma nação, divididos pelo número de residentes. Ele se demonstra desproporcional, já que as economias desses países são muito grandes em comparação com suas pequenas populações.
Para obter o resultado do ranking dos países mais ricos do mundo, a revista também leva em conta taxas de inflação e o custo dos bens e serviços locais, conseguindo o índice de paridade do poder de compra que permite comparações entre diferentes países.
A revista Global Finance destaca a Irlanda como um país “imparável”, já que, enquanto o resto da Europa enfrentava diversas incertezas, o país seguia funcionando. Em 2019, a média de crescimento de países da Zona do Euro foi de 1,5%, enquanto a Irlanda cresceu 4,9%.
A Irlanda ficou em segundo lugar no IDH mundial, em 2020. No mesmo ano, o PIB, mesmo com a Covid-19, foi de 5,8% e dobrou em 2021, chegando a 13%. A revista ainda afirma que a previsão é que, em 2022, a Irlanda chegue a 5,2%.
A revista, no entanto, destaca que a Irlanda é “um dos maiores paraísos fiscais corporativos do mundo, com pessoas comuns se beneficiando muito menos do que as multinacionais”. Além disso, a renda per capita das famílias é, na verdade, um pouco menor do que a média geral dos 38 países membros da UE: “os 20% mais ricos da população ganham quase cinco vezes mais que os 20% mais pobres”.
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