Papo de gringo: Descobri o Brasil na Irlanda e foi incrível

Encontrei minha segunda família em uma acomodação em Dublin.

Optar por morar em outro país deixando minha família, mudar meus hábitos, trabalho e amigos, não seria uma tarefa fácil. Eu sempre sonhei em fazer isso, viajar pelo mundo, descobrir as coisas novas da vida e, aos 25 anos, encontrei coragem. Peguei a minha mala, me despedi da minha família, amigos, trabalho e saí de Nápoles, na Itália, em direção a Dublin.

O primeiro desafio no desembarque em Dublin foi encontrar moradia.@ arquivo pessoal

Mas por que eu fiz isso? Bom, se eu quero viajar o mundo, primeiro eu preciso aprender a falar inglês. E por que a Irlanda e não a Inglaterra? A resposta é muito simples! Eu nunca fui muito fã do Reino Unido (risos). Sempre fui intrigado com a Irlanda, sua cultura, seus costumes e esse foi um dos principais motivos que me trouxeram para cá, além de ser um país onde se fala inglês, é claro.

Após o desembarque, o primeiro desafio foi encontrar moradia. Foi assim que meu caso de amor com o Brasil começava na Irlanda.Assim como vocês, brasileiros, o meu processo de busca não foi diferente! Comecei a procurar em grupos do Facebook, anúncios em sites, até que consegui agendar uma entrevista para uma casa com 4 brasileiros.

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Com um inglês básico, recorri a um amigo italiano para me acompanhar na tal entrevista. Fui todo inseguro, meio com vergonha e sem saber como seria recebido. A recepção foi super calorosa e no dia seguinte confirmaram que eu havia sido aceito. Foi aí que começava a minha extraordinária aventura com os brasileiros.

Minhas extraordinária aventura com os brasileiros na Irlanda. @arquivo pessoal

Eu sabia que tinha chegado na Irlanda para aprender inglês, mas nunca imaginei que iria encontrar uma Brazilian Family para chamar de minha. Fui recebido com feijão, farofa, arroz com cebola e alho e costelinha, tudo feito com amor e carinho por aquela que se tornaria quase uma mãe para mim, a minha querida Mazé.

Já instalado, paralelamente com o inglês, fui aprendendo muito sobre o Brasil. Seus costumes e suas tradições. O calor do brasileiro, a alegria e, o mais surpreendente, o companheirismo. Percebi que não somos tão diferente! Principalmente na alegria, no canto, na dança, no hábito de comer e escutar música rodeado de amigos.

Foi assim, nesse clima brasileiro de ser, que eu conheci Dublin e a Irlanda. E contei com as melhores pessoas do mundo: o Júnior, que me ajudava até tarde da noite com o inglês, a Mazé, sempre cuidando de mim, a Juliana, que dividiu comigo as maiores loucuras nas noites em Dublin, e até a Gaby, que nem morava aqui em casa, mas que estava presente em todas as festas, sem esquecer da Ana, que me consolava toda vez que alguém deixava nossa casa pra voltar para o Brasil.

Aventurei em meu intercâmbio e conheci Dublin e a Irlanda. @ Arquivo Pessoal

Todos se foram, novos flatmates vieram, mas nada seria igual aos meus Brazilians flatmates dos primeiros dias na Ilha Esmeralda, dos desafios de atravessar cada desafio juntos, apoiando, incentivando e empurrando o outro. E é com esse sentimento de saudade e com as boas memórias do tempo que passamos juntos que já escolhi o meu próximo destino, o Brasil! Afinal de contas, quando saí da Italia, além do Inglês, tinha como objetivo conhecer o mundo!

Até daqui a pouco!

Por Marco Fiore

A série Meu Intercâmbio conta com a colaboração do repórter Fabiano de Araújo e tem o objetivo de dar oportunidade a estudantes que estão vivendo a experiência de intercâmbio na Irlanda, de contar suas histórias, alegrias e perrengues como intercambistas. Se você também quer compartilhar como tem sido a sua nova vida desse lado do globo, basta entrar em contato com: jornalismo@edublin.com.br

Revisado por Tarcísio Junior
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