Polícia irlandesa terá patrulhamento armado no centro de Dublin após onda de crimes

A An Garda Siochana, departamento de polícia da Irlanda, planeja implantar oficiais armados, bem como unidades de combate com cães de guarda em um esforço para aumentar a visibilidade no centro da cidade de Dublin, após a onda de crimes nas últimas semanas, incluindo ataques a turistas.

O departamento de polícia anunciou que uma injeção de €10 milhões do governo será usada para horas extras, visando fornecer 16.500 horas adicionais de policiamento por mês no centro da cidade.

Além dos policiais uniformizados, unidades especializadas, incluindo a Unidade de Suporte Aéreo e unidades armadas e caninas, além do policiamento rodoviário reforçado, serão implantadas.

Operação Cidadão foca na área central da capital irlandesa

A iniciativa, denominada “Operation Citizen” (Operação Cidadão), concentrará seus esforços na repressão ao tráfico de drogas, comportamento antissocial e apreensão de álcool no centro da cidade de Dublin.

Também haverá uma presença visível aprimorada da Garda em locais específicos, como à beira do rio Liffey.

Além da área central, o Ministério da Justiça disse que haverá parcerias para segurança comunitária nos bairros do lado norte da cidade.

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Leis mais rigorosas serão aplicadas pelo Ministério da Justiça

O Ministério da Justiça da Irlanda também criou novas leis rigorosas em relação ao cometimento de crimes e pretende enviar ao congresso novas propostas de lei de segurança pública.

Leis recentemente promulgadas

• Aumento da pena por agressão que cause dano: de cinco para dez anos
• Aumento da pena máxima por conspiração para homicídio: dez anos para prisão perpétua
• Aumento da pena máxima por agressão a policiais e trabalhadores de emergência: sete para 12 anos.

Leis que serão enviadas para o congresso

• Implantação de câmeras corporais para membros da Garda a partir do início do próximo ano
• Implementação nacional de Parcerias de Segurança Comunitária a partir do próximo verão
• Criação da nova Agência estatutária para a Violência Doméstica, Sexual e de Gênero como parte fundamental do plano de Tolerância Zero