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Pra onde ir! Edinburgo – Edinburgh – Edinbura!

É isso ai meus amigos, depois de 4 meses por aqui fizemos nossa segunda viagem. E podemos dizer que foi uma feliz coincidência!

Compramos as passagens da Ryanair para Glasgow há 2 meses. Nesse meio tempo, várias pessoas nos disseram que Edinburgo era bem mais legal que Glasgow. Confiamos! Reservamos camas no Castle Rock Hostel, que cherava a cachorro molhado, mas que fora isso era muito bom. Limpo, organizado, barato (15 libras).

3 ou 4 dias antes de viajar, eu estava conversando com Nial, irlandês que mora com a gente, e ele morou 3 anos em Edinburgo. Descobrimos que justamente no fim de semana anterior ao que compramos as passagens começava um grande evento cultural na cidade, o Festival Internacional de Edinburgo.

Nas ruas: artistas por todos os lados, fazendo apresentações, dançando, cantando, tocando, interagindo com os pedestres. Tudo organizado pela cidade. Cada artista tinha permissão para ficar certo tempo em um lugar determinado fazendo seu show, e tinham auditores pelas ruas organizando isso.

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Nas universidades, teatros, arenas: eventos acontecendo a todo momento, das 9, 10 da manhã até as 00h. O mais famoso deles, com ingressos esgotados desde o Natal do ano passado, é o Military Tattoo.

Andando pela Royal Mile, principal rua da cidade, várias pessoas entregando flyers ou colando banners de apresentações nos postes. Após uma hora de caminhada, tinhamos 10 flyers em mãos para escolher que evento iríamos assistir.

Royal Mile

Escolhemos uma peça, A Servant of Two Masters. Não foi a melhor peça do mundo, mas foi legal. Enquanto esperávamos para assistir a peça, um rapaz vestido de bruxo, sendo seguido por um grupo, começou a contar a história de Edinburgo. Seguimos ele, e fomos aprendendo coisas como: a peste bubônica, a caça as Bruxas, entre outras coisas.

Depois da peça, resolvemos que iríamos comer algo tradicionalmente Escocês. Por indicação de um dos rapazes que trabalhavam no teatro, fomos ao Howies. Comemos muito bem, deliciosamente: pato, salmão, sopa, vinho, água com gás, carne com pure… 46 euros, 23 para cada.

Passamos no Hostel para trocar de roupa. Saímos de novo e começou a chover. Quando a chuva amenizou saímos a procura de uma balada. Encontramos uma que parecia o Sarajevo (que fica na rua Augusta em São Paulo). Gente esquisita, música alternativa no andar superior e Blues ao vivo no térreo, e uma cerveja escocesa muito ruim sendo vendida. Ou seja, nos sentimos em casa! Quando a chuva parou, mais de 2 da manhã, saímos e continuamos andando pela cidade. Acho que entramos em mais 6 ou 7 lugares. 3 ou 4 deles eram legais, com gente bonita, estrangeiros e locais curtindo o festival.

4 da manhã voltamos para o Hostel e dormimos. No dia seguinte, cansados, apenas subimos em uma das montanhas da cidade para ter uma vista privilegiada e nos divertimos um pouco. Andamos outro pouco na Royal Mile e começamos nosso caminho de volta para Glasgow, e depois Dublin.

On the top of the Hill

Muitas coisas deram errado durante a viagem. Esquecemos de imprimir a passagem, reservamos um hotel errado em Glasgow (perto do aeroporto errado), dormimos no aeroporto, o Edu perdeu o chápeu escocês que ele comprou, entre outras pequenas coisas que aconteceram. Mesmo somando tudo isso, não consigo ter uma impressão de momentos ruins por lá, parece que foi tudo perfeito.

Acho que vale a pena parabenizar Edinburgo pela organização impecável do evento, e também tomar a oportunidade para indicar para quem estiver por aqui em Agosto dos próximos anos. Com certeza, se eu estiver pela Europa ano que vem, gostaria de ir de novo ao evento.

Espero que o Festival of World Cultures que acontece aqui em Dublin no final do mês seja tão bom quanto este de Edinburgo.

Coloquei algumas fotos e vídeos da viagem por aqui. Quem quiser ver mais, acesse o meu perfil no Orkut e do Edu.

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Edu Giansante

Fundador e CEO do edublin, Edu chegou na Irlanda em 2008, no ano pré-crise, pegou a nevasca de 2010 e comeu cérebro de cabra em Marrakesh. O Edu também é baterista da banda Irlandesa Medz.

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