Trabalho na Irlanda

Trabalhadores na Irlanda tiveram perda salarial de 3,9% em 2022

A inflação na Irlanda segue em um nível alto nos últimos meses, enquanto o salário segue com um reajuste bem menor que a taxa inflacionária. O cálculo entre o aumento do salário mínimo e a inflação é a chave para entender como tudo isso afeta o bolso dos trabalhadores.

Para marcar o Dia Internacional do Trabalhador, celebrado em 1º de maio, a Oxfam divulgou uma pesquisa que mostra que os trabalhadores irlandeses tiveram um corte salarial de 3,9% no ano com o aumento salarial tendo ficado abaixo da inflação.

Ou seja, contando com o aumento do custo de vida muito maior que o aumento do salário mínimo, em outras palavras, isso pode ser traduzido em 8,3 dias de trabalho “de graça”.

A perda total para os trabalhadores na Irlanda foi de mais de € 5 bilhões, segundo a Oxfam.

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Média mundial é de 3%

A média da perda salarial na Irlanda ficou bem acima do corte salarial analisado no mundo, que foi uma média de 3% (6 dias de trabalho de graça).

Riqueza extrema aumenta junto com pobrez extrema

Se trabalhadores perderam parte do salário para a inflação, CEOs de boa parte do mundo tiveram aumento de 9% nos ganhos em 2022.

Enquanto isso, os CEOs mais bem pagos no Reino Unido, EUA, Índia e África do Sul tiveram um aumento salarial de 9% no ano passado.

“Reconhecemos que os números de qualquer ponto no tempo podem ser excepcionais em alguns aspectos, mas o que estamos destacando é uma tendência muito clara e alarmante de ampliação das escalas salariais e resultante desigualdade em todo o mundo”, disse o CEO da Oxfam Ireland, Jim Clarken.

Segundo ele, o mais alarmante é ver o progresso na redução da pobreza extrema, que está aumentando junto com a riqueza extrema, simultaneamente, pela primeira vez em 25 anos.

Urgência na taxação dos mais ricos

A Oxfam disse que há uma necessidade urgente de uma conversa nacional na Irlanda sobre tributar a riqueza extrema de forma mais eficaz, a fim de restabelecer o equilíbrio entre o pagamento de executivos e os trabalhadores comuns que lutam para sobreviver.

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Rubinho Vitti

Jornalista de Piracicaba, SP, vive em Dublin desde outubro de 2017. Foi editor e repórter nas áreas de cultura e entretenimento. Também é músico, canceriano e apaixonado por arte e cultura pop.

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