A “novela” Brexit parece estar chegando ao fim. Nesta quinta-feira, 17 de outubro, o primeiro ministro britânico Boris Johnson anunciou em uma conta nas redes sociais que “um novo acordo” com a União Europeia retoma o controle das negociações sobre a saída do Reino Unido do bloco. O Parlamento Britânico deve votar no sábado se apoia ou não o resultado deste acerto. Em uma corrida contra o tempo, toda a Europa assiste com ansiedade os acontecimentos, esperando se até o dia 31 de outubro haverá um ponto final no assunto.
Líderes dos estados-membros da UE tiveram uma reunião em Bruxelas, a capital do bloco, no fim da tarde desta quinta e disseram sim ao acordo proposto por Boris sobre a saída de UK do bloco. Os membros do legislativo do Reino Unido e da União Europeia ainda precisam dar o veredicto para que, então, os chefes de estado voltem à mesa para fechar definitivamente o acordo.
Um dos grandes problemas ainda a se resolver é entre República da Irlanda e Irlanda do Norte. No parlamento britânico há resistência do partido DUP (Democratic Unionist Party), da Irlanda do Norte, que teme as consequências ao país, principalmente em relação a questões alfandegárias definidas pelo acordo.
Sem barreiras desde o Acordo da Sexta-feira Santa, que permite a livre circulação entre as Irlandas, o futuro pós-Brexit ainda é uma incógnita, já que existem inúmeros acordos comerciais entre elas, além das questões sociais.
A imprensa irlandesa está a todo vapor cobrindo a questão. O jornal Irish Times publicou que “o acordo evitaria uma fronteira difícil nas Irlandas, uma condição estabelecida por ambos os lados em dezembro de 2017”. O The Independent afirmou que “Boris Johnson disse que está muito confiante” e que “os parlamentares apoiarão seu acordo de última hora com o Brexit, apesar do DUP rejeitar seu apoio”.
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A RTE destacou o Taoiseach (primeiro-ministro irlandês) Leo Varadkar. Ele disse que “tinha sentimentos contraditórios sobre o dia de hoje e lamentou que o Reino Unido estivesse deixando a UE, acrescentando que era como ‘um velho amigo indo em uma jornada sem a gente’”.
Se o parlamento britânico não aprovar o acordo, o primeiro-ministro Boris Johnson poderá adiar, mais uma vez, a data para a saída do Reino Unido da UE em janeiro de 2020. O parlamento possui 650 integrantes que precisam votar em maioria simples (50% mais 1). Haverá a possibilidade ainda dos parlamentares votarem emendas ao acordo.
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