Quem mora no Brasil, principalmente em São Paulo, deve conhecer a Virada Cultural, que acontece na capital paulista e em cidades do Estado, levando 24 horas de atrações culturais diversas e gratuitas para a população. A Irlanda tem uma versão parecida deste evento. O Culture Night é um dos festivais mais esperados pelos irlandeses e acontece no país há 17 anos.
A próxima edição está marcada para sexta-feira, 22 de setembro, com centenas de eventos em diversos pontos do país. A maioria das atividades são gratuitas.
A noite cultural é realizada pelo Arts Council, o conselho de cultura, e tem como objetivo celebrar a criatividade e as artes, promovendo uma cultura viva e variada.
Tem arte brasileira participando do Culture Night? Tem sim senhor! Na Culture Night, as artes do mundo prevalecem na programação. E tem Brasil nesse meio.
Conheça algumas atividades com artistas brasileiros ou que têm a cultura brasileira presente de alguma forma:
Uma roda de conversa explora ideias de cultura, pertencimento, memória e lugar. O evento tem a participação de Thaís Muniz, uma artista interdisciplinar interessada nos territórios da identidade, pertencimento, memória, deslocamento e amor interior.
Thaís Muniz é uma artista interdisciplinar interessada nos territórios de identidade, pertencimento, memória, deslocamento que constrói pontes e “abre conversas para propor reconexões, mudanças e curas, de uma perspectiva anticolonial e orientada para a comunidade”.
“Meu trabalho visa desdobrar práticas íntimas de aprendizagem coletiva por meio de oficinas comunitárias, performances, instalações e intervenções urbanas. Também amplio minha visão por meio de audiovisuais, colagens, celebrações e tecidos esculturais”, diz ela em seu website.
O evento ocorre no Galway Arts Centre and Museum of Everyone, das 17h30 às 18:30.
O espetáculo Sol imagina um futuro distópico onde sobreviventes formam uma nova tribo baseada na cultura afro-brasileira.
A peça retrata um dia neste futuro imaginado, conectando tradições como o Egito Antigo e a sociedade indígena e da diáspora afro.
Coreografada e dirigida por Alessandra Azevedo, encomendada por ‘The Last City’, de Bettine McMahon, a peça conta com quatro dançarinos/intérpretes de teatro e dois músicos e tem duração de 25 minutos.
Alessandra Azevedo é dançarina contemporânea afro-brasileira, performer e instrutora de capoeira de Salvador, Bahia. Referência da cultura afro-brasileira na Irlanda, Alessandra trabalhou com grandes coreógrafos europeus.
O espetáculo será encenado das 18h30 às 19h no Wood Quay, Dublin 8.
O forró brasileiro está presente nas aulas de dança social do Mind The Step, na Barnardo Square. O evento é aberto a quem gosta de dançar com com alguns dos melhores instrutores de dança de Dublin. Todos os níveis de experiência são bem-vindos, incluindo iniciantes.
O forró é um dos estilos de dança mais populares do Brasil e também se tornou cada vez mais popular em todo o mundo, inclusive na Irlanda. A aula de dança social recebe participantes de todos os níveis, desde iniciantes até dançarinos experientes. Basta arranjar um parceiro e dançar a noite toda no centro da cidade de Dublin.
Das 19h às 20h, na Barnardo Square, no centro de Dublin.
Phoenix e Wolfe é um projeto de Amanda Shannon, natural de Ennis, e Cairo Rocha, de Anápolis, Brasil.
A dupla eclética vem cultivando seu estilo nos últimos anos. Eles tocam suas músicas em 432HZ, considerado o som curativo da natureza, criando letras conscientes e lúdicas compostas em inglês, irlandês ou português.
Pode-se esperar do espetáculo Eilimintí/Elamentos algo belo, verdadeiro, explorador, incorporando elementos de ambos os lados do Atlântico.
O show bilíngue desta noite cultural contará com covers de Sean Nós, MPB e Jazz, além de músicas de autoria da dupla.
O evento acontece no Le Chéile Café, em Barefield, Co. Clare, das 19h às 20h.
A principal promotora e fonte de jazz da Irlanda, a Improvised Music Company (IMC), dá as boas-vindas a um programa diversificado e emocionante de jazz noturno no The Complex como parte do CultureNight.
Na programação está “Tudo Bem”, de Ronan Guilfoyle, que se inspira na “estufa musical que é o Brasil”, explorando o repertório de Hermeto Pascoal, Tom Jobim e Caetano Veloso através dos grooves do samba, partido alto, bossa nova e muito mais.
A apresentação ocorre no The Complex, das 21h às 0h.
Urban Perspectives (‘Perspectivas Urbanas’) é uma exposição cativante que mostra a criatividade de dois artistas, Renato da Cunha e Carl Foran.
Renato é um ilustrador brasileiro radicado em Dublin que mistura neo-expressionismo e arte digital, apresentando ilustrações complexas que capturam a essência da cidade.
Carl, um apaixonado fotógrafo nativo, combina fotografia e desenho digital para explorar cantos escondidos e histórias humanas na agitação de Dublin.
As suas vozes únicas celebram a beleza e o espírito da cidade, oferecendo um diálogo fascinante entre perspectivas.
A exposição acontece no KC Peaches, Dame Street, entre 16h e 21h.
São inúmeros tipos de arte envolvida no festival: música, dança, teatro, artes plásticas, fotografia, performances, bate-papos, tours, cinema, entre outros.
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