Hay fever: conheça as causas e efeitos da alergia sazonal na Irlanda

Se você sofre com a hay fever (a conhecida alergia sazonal) e está pela Irlanda ou Europa é bom ficar atento!

A primavera europeia, além de ser valorizada por sua beleza, também é conhecida pelo período de alergias sazonais – as “seasonal allergies”. Isso porque é exatamente nesta época do ano que as cidades ficam com os ares cheios de pólen.

A hay fever, traduzida literalmente, seria uma “febre do feno”, mas nada mais é do que uma rinite alérgia em reação ao pólen gerado pela vegetação. Porém, mesmo quem não sofria de rinite no Brasil, pode começar sentir os sintomas na Irlanda e em partes da Europa.

Mas será que você também vai sofrer desse mal?

Conheça um pouco das causas e efeitos da hay fever neste artigo.

Como posso identificar a hay fever?

A alergia sazonal pode ser identificada através de sintomas que afetam as vias aéreas, por isso ela costuma ser facilmente confundida com doenças respiratórias.

Os sintomas mais comuns são: espirros, tosse, coceira na garganta, olhos e nariz, congestão nasal, sensação de pressão nos ouvidos; dor de cabeça, dor de garganta e os olhos lacrimejando sem razão aparente.

Quando devo procurar um médico?

• Como a hay fever é uma reação a algo externo, pressupõe-se a melhora a partir do momento em que o sujeito deixa de ser exposto àquilo que está causando a alergia.
• Entretanto, se os sintomas persistirem e você observar que eles têm atrapalhado o seu dia a dia, aconselha-se procurar um médico imediatamente.

Alerta para alérgicos

Para quem sofre de rinite alérgica, asma ou outras condições respiratórias, o aumento dos níveis de pólen pode desencadear sintomas como:

• Espirros
• Olhos lacrimejantes e coceira
• Congestão nasal
• Tosse ou dificuldade para respirar

A recomendação é evitar atividades ao ar livre nas horas mais secas do dia, manter portas e janelas fechadas, e, se necessário, utilizar medicamentos antialérgicos com orientação médica.

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Onde é mais recorrente a hay fever?

Em nossa pesquisa, encontramos registros de que a alergia ao pólen afeta em torno de 30 milhões de pessoas apenas nos Estados Unidos e mais de 500 milhões de pessoas em todo o mundo, inclusive no Brasil, ou seja, é mais comum do que imaginamos.

Leia também: Quando começa a primavera na Irlanda?

Como evitar ou tratar

• Há algum tempo, foi aprovado pela Food and Drug Administration (FDA), um remédio chamado Oralair, que é especificamente para esse tipo de alergia, que chega em substituição às injeções já existentes, pois é um comprimido sublingual.
• O Oralair é fabricado pela Stallergenes S.A. of Antony, na França, e deve ser tomado 4 meses antes do período em que o ar começa a ficar com grande concentração de pólen.
• Há também antialérgicos baratos vendidos em farmácias com o princípio ativo anti-histamínico.
• Porém, recomenda-se conversar com seu médico antes de tomar qualquer medicação. Embora não haja cura para essa alergia, pode ser feito um controle que alivia os sintomas nas vias respiratórias.
• Também aconselha-se evitar a exposição ao pólen e ficar em repouso nos períodos de crises.

Tipos de pólen:

• Árvores: A principal fonte neste momento é a bétula, com início de atividades também do cipreste e freixo.
• Gramíneas: Espera-se uma concentração média de pólen de grama nos próximos dias.
• Ervas daninhas: Ainda com pouca ou nenhuma presença relevante.
• Fúngicos (esporos): Concentração média de esporos como Aspergillus e Pleospora, comuns em períodos secos.

Épocas críticas para quem sofre de alergia ao pólen:

• Primavera (março a maio): ocorre o pico de alergenicidade, com predominância dos pólens de árvores como avelã (hazel), amieiro (alder), freixo (ash), bétula (birch) e carvalho (oak).
• Verão (junho a agosto): destaque para o pólen de gramíneas e urtiga, ambos com alto potencial alergênico.
• Outono e inverno: ainda há presença de pólen de mercúrio (mercury) – uma planta herbácea – e de cipreste/teixo (cypress/yew), embora em menor intensidade.

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