Trabalhadores de aplicativos de delivery em Dublin vão se reunir para um novo protesto na cidade no domingo, 30 de julho, às 16h, na O’Connell Bridge (em frente ao prédio da Heineken). O ato foi batizado de “Unidos contra o preconceito!” e todos estão convidados a participar.
Não apenas brasileiros são esperados no local, mas também nacionalidades diversas que têm como principal fonte de renda o trabalho como entregadores e têm sentido, há tempos, as agressões nas ruas da capital da Irlanda.
Um protesto já havia ocorrido no último fim de semana, justamente para pedir mais segurança aos entregadores.
A Garda, a polícia irlandesa, chegou a fazer uma reunião nesta semana para receber as reivindicações dos trabalhadores de aplicativo de delivery.
Protesto de entregadores aconteceu no último dia 22 de julho, no centro de Dublin. Imagens: Izaias Israel
Cansados de passar por verdadeiras cenas de guerra durante os dias difíceis de trabalho na capital da Irlanda, entregadores de aplicativos de delivery se reuniram em Dublin no último sábado, 22 de julho, para protestar.
A ideia era pedir segurança e mostrar a violência contra a classe de trabalhadores de delivery.
O ápice para o protesto acontecer foi o ataque a um grupo de entregadores bolivianos, na semana passada, em pleno Temple Bar, sendo um deles esfaqueado.
Além disso, frequentemente, os entregadores sofrem assaltos, furtos de bicicletas, entre muitos outros tipos de crime.
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De acordo com o jornal The Irish Times, um grupo de entregadores de aplicativos de delivery se reuniu com a Garda, na noite de quarta-feira, entre eles os bolivianos atacados.
Além dos trabalhadores, estavam presentes representantes do English Language Schools Union (ELSU), sindicato de estudantes de língua inglesa na Irlanda, e integrantes da Embaixada do Brasil em Dublin e políticos locais.
A ideia foi mostrar a situação dos entregadores e suas reivindicações quanto à segurança nas ruas da cidade.
Representantes dos grupos disseram que há pouca atenção dada aos problemas que acontecem com eles.
Ao Irish Times, o inspetor Alan McDevitt, da Garda, disse que não poderia prometer uma resposta imediata, pois “coisas sérias acontecem e temos que priorizar”, mas que iria garantir que fosse construído uma interação mais forte entre a instituição e os entregadores.
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