Curiosidades sobre a Irlanda
5 anos atrás
Seguro Viagem
Sabia que é obrigatório ter um seguro viagem para ir pra Europa?
Se você já visitou qualquer país a turismo, sabe bem como alguns detalhes da cultura e da vida local podem ser impressionantes para alguém de fora. Mesmo que essas coisas não afetem tanto a sua vida no dia a dia, é sempre bom aprender mais algumas curiosidades sobre o país onde você faz o seu intercâmbio. E curiosidades não faltam!
Para te dar algumas referências, além de te estimular a aprender mais sobre a cultura local, listamos aqui as 15 maiores curiosidades sobre a Irlanda. Confira:
1. Cartões
Cartões de dia dos namorados ou de aniversário não são raros por aqui no Brasil. Mas, cá entre nós, com que frequência você costuma enviar cartões por qualquer motivo? Mesmo o de dia dos namorados só dá as caras no primeiro ou segundo ano.
Na Irlanda, esses cartões são uma tradição muito forte em qualquer ocasião especial. E com “qualquer”, queremos dizer QUALQUER mesmo! Já ouviu falar em um cartão de “boa sorte” para alguém que foi despedido, de parabéns pela aposentadoria, ou pelo aniversário da sogra? Pois isso é bem comum por lá.Isso é tão tradicional na Irlanda que chega a ser estranho não entregar um cartão em certas ocasiões. As lojas por lá são repletas de cartões para todas as ocasiões, das mais especiais às mais mundanas. Enquanto estiver por lá, vale a pena trocar as mensagens nas redes sociais por um cartão de verdade quando a ocasião pedir.
Cidades erguidas pelos Vikings
Se você não estudar diretamente o assunto, é meio difícil para alguém comum dizer de onde vieram os vikings e por onde eles passaram. Mas, segundo evidências históricas, houveram pelo menos 2 assentamentos vikings na cidade de Dublin. Apenas olhe para a Baía e tente imaginá-los navegando em direção à costa.
Essa história remonta à batalha de Clontarf, um dos maiores confrontos entre tropas celtas e os invasores vikings.
Em 1002, o autoproclamado Grande Rei Brian Boru conseguiu unificar toda a ilha, que era dividida em vários reinos menores. Sua popularidade era alta, além de gostar muito de música, arte e incentivar as construções.
Porém, na mesma época, ele tinha duas ameaças ao seu reinado: o rei Máel Mórda; e a invasão dos vinkings. Percebendo essa oportunidade, o rei rival se une aos invasores para derrubar o rei Brian. Daí resultou a batalha de Clontarf, em 23 de abril de 1014, que ficou marcada como uma das batalhas mais sangrentas na história da Irlanda.
Mesmo tendo vencido a guerra, em meio à carnificina, o rei Brian Boru foi decapitado, deixando o reinado para seu herdeiro. Infelizmente, ele não teve o mesmo sucesso em manter a ilha unificada
Harpa de Brian Boru
O nome do símbolo nacional, a Harpa de Brian Boru, é, talvez, um dos símbolos mais ricos em significados, isso porque é bem difícil precisar o período exato no qual ela entrou em cena no que diz respeito à história da Irlanda.
Um dos mitos é de que a harpa, hoje em exposição na antiga biblioteca da Trinity College, tenha sido carregada muitas vezes por Brian Boru, um importante rei na história da Irlanda, em suas participações nas batalhas.
Embora haja divergências sobre a origem do instrumento, datada muito após a morte do rei, causando, assim, um “furo” no que diz respeito à coesão do mito, ela foi adotada como símbolo nacional e hoje em dia é estampada nos passaportes, nos documentos e selos governamentais – e até mesmo na cerveja Guinness, o que, logicamente, acarretou em problemas de direitos autorais.
Buskers, os músicos de rua
Partindo para os dias atuais, você pode caminhar pela maior parte das ruas no centro de Dublin e começar a ouvir algumas músicas do nada. Estes são os Buskers, como são chamados os músicos de rua na Irlanda.
Você encontra gente de todo tipo de artista nesses lugares, como cantores solitários, músicos amadores, jovens e veteranos. Você pode fazer isso por diversão por um tempo, para praticar ou apenas para se divertir. Como há muitos, mas MUITOS músicos na Irlanda e nem todos os estilos são tão populares, boa parte deles começa a “buskear”, como eles dizem.
É a forma menos burocrática de divulgar seu talento, conseguir alguns trocados e, claro, ensaiar com feedback imediato.
Como é ser um Busker na Irlanda?
Dublin é uma capital musical, não sendo necessário caminhar muito pelas ruas da cidade para se deparar com talentosos músicos de rua, os chamados buskers. É por isso mesmo que hoje vamos contar aqui no E-Dublin como é viver de música na Irlanda com a história do Fábio Rodrigues, um gaúcho de 21 anos que vem dando o que falar nas ruas da capital irlandesa.
Antes de embarcar para Dublin, Fábio conta que se apresentava com o pai num restaurante de uma cidade no interior de Santa Catarina. Lá eles tinham um repertório composto basicamente por músicas MPB. Entretanto, ao ouvir as canções de Stevie Wonder, Fábio decidiu aprender inglês pois, assim, poderia cantar essas músicas. Como consequência, surgiu a ideia de fazer um intercâmbio.
Busking in Dublin
A primeira experiência de Fábio como busker em Dublin aconteceu duas semanas após desembarcar no país. Para isso, escolheu a Grafton Street, uma das mais movimentadas ruas de comércio da cidade. “Não tinha o equipamento ideal para a minha primeira apresentação, que aconteceu numa manhã de abril. No final, ganhei apenas 2 euros”, lembra. A experiência valeu para começar a ganhar confiança – já na segunda apresentação, terminou com o saldo de 12 euros.
Por tocar um repertório variado, mescla músicas populares de R’n’B com ritmos latinos e também música brasileira. Além de possuir uma voz marcante, ele acaba atraindo a atenção do público, tanto que, há alguns meses, o jornalista irlandês Carl Kinsella comentou em seu Twitter que ele é o melhor músico que ele já viu na Grafton Street.
Fábio também chegou a atrair a atenção de olheira do programa de caça talentos inglês X-Factor. “Ela pediu o meu contato no Dublin City Council, onde nós, buskers, temos que nos registrar para poder tocar nas ruas. Encaminhei um vídeo com minha performance e estou no aguardo do retorno”, conta.
Para Fábio, ter autonomia de tocar o que quer é um dos pontos positivos de se apresentar nas ruas, além de poder fazer seus próprios horários. “Quem gosta, para pra escutar. Quem não curte, segue andando”, diz. Mesmo já tendo se apresentado em um pub na cidade, ele afirma que prefere as ruas.
Questionado se dá para viver de música na Irlanda, ele responde que sim. “Tendo talento e um bom amplificador, é possível conseguir se sustentar por meio do busking”, afirma.
E o que não faltam são buskers na Grafton e Henry Street, locais onde ele toca quase todos os dias. Apesar da grande quantidade de artistas, ele garante que o convívio com os outros músicos é extremamente amigável, que eles sempre conversam e até se ajudam.
A rotina de Fábio como busker nas ruas de Dublin já dura mais de um ano. Entre seus objetivos, ele planeja começar a compor em inglês. “Sou muito feliz fazendo o que amo e tocando nas ruas de Dublin. Também pretendo gravar músicas próprias no futuro e aperfeiçoar ainda mais o meu inglês”, conta.
St. Patrick’s Day - O Carnaval na Irlanda
Se há pelo menos uma coisa que você já ouviu falar sobre a Irlanda, certamente será o Dia de São Patrício, o padroeiro do país. Sua data oficial é o dia 17 de março, mas, assim como o nosso carnaval, a festa se estende por bem mais tempo, dependendo apenas da energia do povo.
Dentre as principais características do festival, podemos destacar todos vestindo roupas verdes, usando o trevo de três folhas, participar de desfiles e, claro, beber e comer bastante. Normalmente, é proibido beber em ruas públicas, mas o governo abre uma exceção apenas durante o festival. Se você queria uma festa como o carnaval em outra parte do mundo, essa é a sua grande oportunidade!
Celebrado no dia 17 de março, o St. Patrick’s Day é o feriado mais importante da Irlanda, mas o quanto você sabe sobre essa data? Selecionamos alguns fatos curiosos sobre o dia de São Patrício!
1 – St. Patrick não era irlandês
Ele era, na verdade, do País de Gales.
2 – O trevo era originalmente uma ferramenta de ensino
Dizem que Patrick utilizou a planta de três folhas para explicar a Santíssima Trindade (Pai, Filho e Espírito Santo) aos irlandeses pagãos. Isso não é necessariamente verdade, mas não deixa de trazer uma simbologia interessante.
3 – O primeiro desfile de St. Patrick’s Day
O primeiro desfile do dia de São Patrício ocorreu nos EUA, na década de 1760.
4 – A cor era, na verdade, o azul
Durante muitos anos, o azul era a cor mais associada a St. Patrick. O verde era uma cor considerada azarenta. O azul de St. Patrick já foi considerado símbolo da Irlanda por muitos séculos, e o estandarte presidencial irlandês, inclusive, ainda é azul.
5 – Há mais de 200 anos em Sydney, na Austrália
Em Sydney, o dia de São Patrício foi comemorado pela primeira vez em 1810, quando Lachlan Macquarie, o governador de Nova Gales do Sul, proporcionou uma festa para trabalhadores irlandeses.
6 – O desfile mais curto do mundo
Por muitos anos, Dripsey, no condado de Cork, realizou o desfile mais curto do mundo, com apenas 25 metros de extensão — a distância entre dois pubs, The Weigh Inn e The Lee Valley. Atualmente, é a cidade de Hot Springs, no estado de Arkansas (EUA) que afirma ter o desfile mais curto.
7 – O rio verde de Chicago
Em Chicago, todos os anos, a união local de encanadores realiza o tingimento do principal rio da cidade. O evento, que ocorre desde 1962, já tentou ser imitado por outras cidades, porém o material não-tóxico utilizado na coloração é uma formula secreta da cidade. O corante dura cerca de cinco horas.
8 – Trevos na Casa Branca
Tradicionalmente, todos os anos, o líder irlandês entrega uma tigela de cristal cheia de trevos ao presidente dos Estados Unidos. O trevo cultivado em Kerry é, porém, imediatamente destruído pelo Serviço Secreto após a cerimônia.
9 – Guinness no St. Patrick’s Day
As vendas da cerveja Guinness disparam no dia de São Patrício. Pesquisas recentes mostram que 5,5 milhões de pints são servidas em todo o mundo, todos os dias. No dia de São Patrício, esse número dobra.
10 – Greening
Tanto a Irlanda quanto diversos outros países aderem à cerimônia chamada Greening, que colore de verde desde comércios até monumentos e pontos turísticos.
11 – Acessórios
Um mês antes do feriado, todas as lojas da Irlanda são tomadas por acessórios que remetem aos leprechauns e às cores da Irlanda. É supercomum ir ao mercado, trabalho ou mesmo andar pelas ruas e ver as pessoas vestindo trajes especiais.
12 – Consumo de cerveja
De acordo com o The Journal, mais de 10 km de barris de cerveja são usados no St. Patricks Day em Dublin. Não estranhe se você se deparar com os pubs se abastecendo de barris e mais barris de cerveja alguns dias antes, numa quantidade assustadora.
O beijo sob o visco
Se você já assistiu qualquer filme natalino estrangeiro, já deve ter ouvido falar da tradição do visco, uma planta bem comum na época do natal. E que, embaixo dela, os amantes dão seu beijo.
A história dessa tradição é bem antiga. Alguns acreditam que o visco era usado nos primeiros rituais de casamento para trazer fertilidade ao novo casal, já que é uma das poucas plantas que floresce no inverno. Hoje, acredita-se que dar um beijo sob um galho de visco traz boa sorte.
Você vai encontrar os galhos de visco espalhados por vários lugares, como entradas de casas e de restaurantes. Além disso, o beijo não precisa ser necessariamente entre casais, então você pode até pedir ou ser pedido por uma pessoa qualquer para dar um selinho sob o visgo.
Claro que ninguém precisa aceitar, mas não pense que é a coisa mais estranha do mundo. É uma boa desculpa para abordar alguém e pedir um beijo. Só tome cuidado com o excesso de fertilidade!
A Cruz Celta
Durante a chegada da fé cristã à ilha, houve um esforço descomunal em doutrinar os druidas, que são como sábios e chefes religiosos da cultura celta. Um dos primeiros desafios foi fazê-los aceitar alguns dos símbolos cristãos, como é o caso da cruz.
São Patrício, que foi o principal responsável pela doutrinação cristã na Irlanda, uniu o crucifixo ao sol, que é considerado o símbolo mais importante em várias culturas pagãs. Daí nasceu a figura da Cruz Celta, que é um crucifixo com um círculo no centro. Ela reflete a forma como os celtas percebiam o tempo, de forma cíclica. 4 estações, o dia e a noite, festivais, ritos sagrados, etc.
Algumas das Cruzes Celtas mais famosas ainda podem ser visitadas hoje, como a Cross of Kells e The Cross of the Scriptures. E se quiser levar um pedaço da cultura irlandesa para casa, as lojas de lembrancinhas estão cheias de réplicas em miniatura, as quais você pode colocar no seu quarto depois.
As cruzes celtas são encontradas não apenas na irlanda, mas também em solo britânico e marca uma época do pré-cristianismo. Ela também expressa fortemente a arte nos primórdios irlandeses, conhecida como “The Golden Age” e o poder que a religião pode embutir numa comunidade.
As cruzes celtas são encontradas não apenas na irlanda, mas também em solo britânico e marca uma época do pré-cristianismo. Ela também expressa fortemente a arte nos primórdios irlandeses, conhecida como “The Golden Age” e o poder que a religião pode embutir numa comunidade.
Na Irlanda, a cruz celta foi inserida no cristianismo pelas mãos do esperto “St. Patrick”. Ele, que nunca deu um passo sem pensar em doutrinar os druídas, usou a figura do sol (elemento supremo para os pagãos) e o associou a cruz cristã para introduzir a fé católica. Assim ficou fácil fazer com que os druidas creditassem tal importância à cruz.
Para eles, a concepção de tempo se dava de forma cíclica, assim se sucedia com as quatro estações do ano, quatro importantes festivais e todos os ritos sagrados, sempre de forma circular. Dai o porque a Cruz Celta ter o círculo interligando o crucifixo.
As mais famosas da Irlanda ainda podem ser visitadas em Co Meath, Co Louth e Clonmacnoise. Respectivamente, Cross of Kells, The Crosses at Monasterboice e The Cross of the Scriptures. Já na Irlanda do Norte, a Ardboe Auld Cross, em Tyrone. Se você tiver passando por um desses condados não esqueça de inserir uma visita a um dos símbolos mais expressivos da cultura celta.
Lembre-se de inserir a Cruz Celta nas suas lembrançinhas na volta ao Brasil, as lojas de souvenier estão cheias delas. Sem falar que você ainda vai parecer o ser mais inteligente depois de explicar a importância do símbolo na cultura irish. :)
Eventos gastronômicos
Não há como falar em turismo sem falar em culinária. Não há nada melhor do que provar sabores novos, voltar para casa e tentar alguns daqueles temperos no dia a dia depois. Ficar só no fast food durante seu intercâmbio é sempre um desperdício.
E os melhores lugares para aproveitar a gastronomia local são os festivais culinários ao redor do país. Não faltam opções, independente do seu gosto. Alguns dos principais são:
A Taste of West Cork
Uma combinação de workshops, visitas a locais históricos e, claro, uma noite temática em grandes restaurantes, teatros, recitais, entre muitos outros. Todos os anos, o festival reúne os principais nomes da cozinha irlandesa, dando aos visitantes uma chance de degustar as melhores receitas do país.
Waterford Harvest Food Festival
Neste festival, você verá não apenas a comida local, mas também receitas de várias culturas do mundo inteiro. Localizado na cidade de Waterford, o evento dura 3 dias e possui atrações para todas as idades. O maior destaque vai para o mercado de rua, onde são vendidas comidas e bebidas de altíssima qualidade, tudo criado por empreendedores locais.
Dublin Coffee and Tea Festival
Para quem não é tão fã de cerveja, o café e o chá são opções muito bem vindas. E você pode encontrar um evento inteiro dedicado a elas em Dublin. Nele você poderá degustar cafés feitos com vários grãos especiais e chás criados com misturas únicas de folhas. Para acompanhar, você pode provar vários chocolates e pães artesanais nas praças de alimentação.
Galway Oyster & Sea Food Festival
Para os fãs de frutos do mar, nada melhor que visitar o festival mais antigo do mundo dedicado a estes pratos. Datando desde 1954, o Oyster hoje recebe em torno de 22 mil pessoas anualmente. No final do mês de setembro, sempre confira a agenda cultural do país e veja quando poderá aproveitar esse festival.
Dingle Food Festival
Se você ainda não tinha um bom motivo para ir muito longe de Dublin, o Dingle Food, localizado no contado de Dingle, é uma ótima desculpa. Desde 2007, o festival reúne vários moradores locais para partilhar suas receitas e a maior parte da renda é encaminhada para instituições de caridade. Isso tudo com entrada gratuita.
Burren Food Fayre
A porção oeste da ilha também tem ótimas opções em Burren. Seu festival local de gastronomia reúne cozinheiros locais para mostrar o melhor das receitas artesanais. Tudo com direito aulas, palestras e degustações.
As Portas Coloridas
As portas de muitas casas são coloridas, mas você sabe por que? Dizem que com a morte do príncipe Albert, em 1861, a Rainha Victoria teria ficado tão triste que exigiu que todas as casas tivessem uma bandeira preta como luto. Porém, como forma de protesto, um irlandês decidiu fazer o contrário, e pintou a porta de sua casa com uma cor forte.
O ato acabou sendo copiado por mais pessoas. Mas também há uma segunda lenda por trás das portas coloridas: como os homens geralmente voltavam bêbados para casa, pintar a porta de uma cor diferente facilitava reconhecer a sua residência ao retornar!
A verdade é que as portas adicionam um tempero a mais nas cidades irlandesas, além de terem se tornado um cartão postal de cidades como Dublin e Cork.
Cartão postal da capital Irish, as portas coloridas que podem ser vistas ao redor da Merrion Square, em Dublin, e de outros pontos da cidade, revelam uma mistura de fatos históricos e lendas que fascinam visitantes.
Pintar a entrada principal de residências não é exclusividade dos irlandeses, já que elas embelezam a paisagem de algumas cidades da Inglaterra e até mesmo do Brasil, como é o caso de Ouro Preto. No entanto, em Dublin elas formam um cenário curioso e bastante peculiar. Em estilo georgiano, predominante entre 1730 e 1800, muitas delas ainda são portas de entrada de residências de famílias comuns em vez de serem portas de entradas de pontos turísticos, como museus.
Os livros de histórias contam que em 1861 a morte do príncipe Albert deixou Rainha Victoria, com quem era casado por 21 anos, em um estado de luto profundo. Durante muito tempo ela evitou aparecer em público tornando-se mais distante da população, fato que se atrelou ao fato de a sua popularidade já andar em “baixa” em razão da Grande Fome, que tirou milhares de vidas e forçou outras tantas a deixarem a Ilha.
Logo após o anúncio de luto, a rainha teria ordenado que todas residências amanhecessem com bandeiras pretas postas na frente de cada casa. Foi então que um irlandês teria tido a ideia de colorir as portas em forma de protesto, o que teria sido seguido por mais pessoas.
Não existe um consenso a respeito da escolha dos tons em verde, azul, preto,vermelho e amarelo. Muitos historiadores defendem que essas eram as opções mais acessíveis naquela época. No entanto, uma outra vertente da história dessas portas mostra um lado mais descontraído e funcional dessa ideia pela Irlanda.
De acordo com essa segunda teoria, a ideia de pintar as portas de cores diferentes teria surgido das mulheres que já estavam cansadas de buscar os maridos bêbados que acabavam batendo na porta errada. As residências praticamente iguais e muito próximas umas das outras era um agravante para a situação pós-pub e elas teriam resolvido dar um jeito nisso. Então teriam decidido pintar uma porta de cada cor para que cada um tivesse certeza de onde entrar.
Essas duas possíveis explicações para o que se tornou uma referência da cidade são contadas nos principais serviços turísticos oferecidos pela capital. Quem quiser saber um pouco mais sobre a arquitetura da cidade e suas principais influências também pode consultar o material disponibilizado no site VisitDublin baixando os guias que podem servir para o próprio roteiro em Dublin.
Frutas locais e importadas
Como você já deve imaginar, o clima na Irlanda não é agradável para toda a diversidade que encontramos aqui no Brasil e em outros países com clima tropical. Você frequentemente vai encontrar uvas brasileiras importadas nos supermercados, da Espanham da África, e assim por diante. O que isso significa? Perda no sabor, já que conservantes são uma realidade para aguentar o processo todo de importação.
Encontrar um mamão papaia, ou uma manga nas frutarias é até possível, mas no geral, ou os preços assustam ou o sabor deixa a desejar. O grande lance entre as frutas locais são as maçãs e as “berries”, frutinhas vermelhas, pequenas e azedinhas. Ótimas para fazer saladas e comer com sorvete. Como elas são de mais fácil acesso no país, elas também são baratas e mais naturais. Então, a dica é aproveite as frutas locais, muito mais saborosas e acessíveis.
Invenções irlandesas
Pasmem! O primeiro processo de fotografia colorida chamado Joly Colour Process, foi desenvolvido por nada menos que um irlandês. John Joly, em 1894, durante seus experimentos fotográficos descobriu as cores na fotografia, que por sinal é o mesmo recurso encontrado entre os filtros dos apps nos celulares atuais.
Descobrir de onde viemos… A curiosidade sempre permeou o imaginário humano e foi ela que, na maioria das vezes, levou a humanidade a grandes descobertas. Por isso, relatamos aqui algumas delas — invenções e curiosidades que a Irlanda e seus cidadãos trouxeram ao mundo.
O Duty Free é uma invenção irlandesa
Viajar é preciso — e durante a viagem, comprar, também! Foram os irlandeses que trouxeram ao mundo a tentação dos free shops, as lojas localizadas no interior de salas de embarque e desembarque de aeroportos e na zona internacional de portos e em navios de passageiros e balsas com destino internacional, onde produtos são vendidos com isenção ou redução de impostos.
A primeira delas foi instalada no Shannon Airport, no oeste da Irlanda, por Brendan O’Regan, em 1974 — e segue aberta até hoje. No mundo todo, existem mais de 44 mil aeroportos, e somente a Dufry, líder mundial do segmento, atualmente, tem 2.200 lojas, em 63 países, sendo 380 cidades diferentes.
Guinness, cerveja e os recordes
Os irlandeses não inventaram a bebida alcoólica em si, mas criaram a Guinness, uma das cervejas mais conhecidas no mundo. No entanto, uma curiosidade sobre a Guinness não é a cerveja em si, mas a invenção do Guinness Book, ou Livro dos Recordes.
Isso porque, em novembro de 1951, Sir Hugh Beaver, diretor administrativo da cervejaria, participou de uma caçada que o levou à discussão sobre qual seria a ave de caça mais veloz da Europa. Tal curiosidade motivou a criação de um livro que respondesse essa e outras perguntas do tipo. A primeira edição foi publicada em agosto de 1955. Em dezembro do mesmo ano, ficou entre os livros mais vendidos do Reino Unido.
Aliás, por falar em cerveja, os irlandeses estão entre os maiores consumidores do mundo: são mais de 130 litros da bebida por pessoa/ano. Ainda no quesito etílico, também fica na Irlanda, em Athlone, o pub mais antigo, o Sean’s Bar, cujos primeiros registros datam do ano de 900.
Adivinha quem inventou o pênalti?
Talvez uma das maiores controvérsias esportivas não só em sua existência, já que foram os ingleses que inventaram o futebol. No entanto, rivalidades à parte e história à vista, foram nas regras que os irlandeses deram sua contribuição ao inventar o pênalti.
Isso aconteceu em 1891, durante a Copa da Inglaterra, pelo goleiro e empresário irlandês William McCrum. À época, a confusão foi grande entre os times até que, somente em 1905, a International Board (uma espécie de Fifa) incluiu a regra oficialmente no futebol.
Guerra e paz
Não, não estamos falando sobre um dos romances mais volumosos da história, pois esse foi escrito pelo russo Tolstói. Porém, apesar de os irlandeses somarem cinco entre os ganhadores do Nobel da Paz, com Sean McBride (1974), Mairead Corrigan e Betty Williams (1976), John Hume e David Trimble (1998), eles também estão entre os maiores criadores de instrumentos utilizados na guerra, como o tanque, inventado em 1911 na cidade de Dublin, utilizado em 1916 pelos ingleses durante a Primeira Guerra Mundial.
Já Louis Brennan, natural de Castlebar, na Irlanda, foi o inventor do torpedo (míssil guiado), utilizado como mecanismo de defesa costeira. Outra invenção do tipo é o submarino criado por John Philip Holland, em 1877, utilizado pelas forças armadas dos EUA (1900), Grã-Bretanha (1901) e Japão (1904).
O Halloween não nasceu nos Estados Unidos
Se você é daqueles que assiste a filmes ou pratica em casa no dia 31/10 o tema Gostosuras ou Travessuras, tão difundido pelo cinema americano, saiba que não são eles os criadores! A antiga tradição vem da Irlanda, há mais de dois mil anos, quando povos celtas festejavam o fim do verão, o começo do novo ano e as colheitas, comemorando, também, o Dia das Almas, devido à proximidade com o Dia de Todos os Santos (1/11). Eles acreditavam que, nesse dia, também acontecia o encontro entre o mundo espiritual e o material.
Quando o sol vira patrimônio
O Newgrange, uma construção com mais de 5 mil anos no Condado de Meath, é considerada o observatório solar mais antigo do mundo, Patrimônio Mundial da Unesco. É anterior à construção de Stonehenge (Inglaterra) e, até mesmo, às Pirâmides do Egito.
Dublin, capital dos bebês
O Rotunda, em Dublin, é o hospital-maternidade mais antigo do mundo em operação. Fundado em 1745, já trouxe ao mundo mais de 300 mil bebês.
As cores da Bandeira Irlandesa
Assim como a bandeira brasileria, a bandeira irlandesa também possui seu significado e está inntrinsecamente ligado à história da Ilha. Criada por Thomas Francis Meagher em 1848, mas só foi reconhecida oficialmente em 1919, durante a Guerra da Independência.
O que dizem as cores da bandeira irlandesa? A cor verde simboliza o cristianismo, com base na tradição gaélica. A cor laranja caracteriza as religiões protestantes, como herança do período em que estiveram sob o domínio da Inglaterra. No meio das duas cores, o branco faz alusão à paz.
Leprechaun
Segundo uma lenda Irlandesa, os duendes são guardiões de diversos tesouros e que, tanto eles quanto as fadas, são criaturas que podem usar poderes mágicos tanto para o bem quanto para o mal. Segundo o folclore, os duendes costumam esconder os potes de ouro no final de cada arco-íris, mas para descobrir a localização exata é preciso ver um deles antes de ser visto. Essa é a única forma deles serem amigáveis e mostrarem o caminho.
Porém, por muitos anos, os duendes eram caracterizados como seres mal-humorados, até que, com a ajuda das produções de cinema, eles foram ganhando a simpatia do público. Há quem diga que esse mau humor é pelo fato de eles terem certo receio com relação aos humanos, mas que cada vez que percebem alguém com boas intenções, tratam de presentear com um belo par de sapatos.
E é nessa altura que surge o animado Leprechaun, o famoso duende que aparece em diversas lembrancinhas da Irlanda com frases de boa sorte e é um dos símbolos do país. Ainda de acordo com o folclore, deixar um sapato velho com três moedas dentro para a pequena criatura pode trazer prosperidade ao lar.
Feriados irlandeses
Na Irlanda, os feriados são momentos para celebrar e, também, descansar. Durante o ano, acontecem nove feriados públicos, que podem ser comemorados em um dia específico ou em uma segunda-feira. Conhecidos como “bank holidays”, os feriados públicos fecham escolas e empresas, e os serviços de transporte coletivo realizam jornadas menores.
Um fato interessante é que os feriados irlandeses são pagos, ou seja, mesmo sem haver expediente, os funcionários recebem pelo dia como se fosse um dia normal de trabalho. A seguir, você vai conhecer os nove feriados celebrados na Irlanda e suas principais características. Olha só!
Ano Novo
Feriado comemorado mundialmente no primeiro dia do mês de janeiro. Na Irlanda, existem atividades especiais que são planejadas para esse feriado. Na capital, Dublin, o serviço de transporte público funciona em horário diferenciado. O Ano Novo costuma ser uma data calma na Irlanda. Pubs e lojas geralmente não abrem nessa ocasião.
Saint Patrick’s Day
Nesse feriado, o homenageado é São Patrício (Saint Patrick), responsável por difundir o cristianismo na Irlanda. A comemoração teve início como uma simples festividade religiosa. O objetivo era transformar o evento num festival internacional, em que o povo irlandês pudesse se orgulhar da sua cultura.
Atualmente, o feriado é comemorado por todo o país e no exterior, sempre em grande estilo e com muita diversão. Aqui no blog, nós já fizemos um post falando sobre as fantasias usadas para comemorar esse feriado. Vale a pena conferir!
Páscoa e Easter Rising
A Páscoa irlandesa começa no início da quaresma e termina num encontro de família e amigos, com muita dança e comida tradicional. A segunda-feira após o domingo de Páscoa também é um feriado oficial no país. Esse é considerado um dos mais importantes, junto ao Natal e ao Saint Patrick’s Day.
Assim como os brasileiros, a Páscoa também é tempo de renascimento e muito chocolate para os Irlandeses. Um fato curioso é que a data coincide com o Easter Rising, uma revolução que ajudou a Irlanda a se tornar independente anos depois.
Bank Holiday — May Day
A primeira segunda-feira de maio é dedicada aos trabalhadores e ao Festival Celta de Início da Primavera. Nessa data, algumas regiões do país realizam eventos com comidas típicas, danças, brincadeiras e um desfile do Dia do Trabalhador.
Simultaneamente, é celebrado o festival celta Bealtaine, evento que reúne milhares de pessoas ao longo do mês de maio em atividades como cinema, teatro e pintura.
June Bank Holiday
No lugar do chamado White Monday, o feriado de junho celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos de Jesus Cristo. A comemoração é bem parecida com a Páscoa, mas esse feriado sempre é comemorado na primeira segunda-feira de junho.
August Bank Holiday
Mais um feriado público, mas, dessa vez, no mês de agosto. Comemorado na primeira segunda-feira do mês, essa data tem como objetivo oferecer um dia de descanso oficial para todos os irlandeses.
Halloween
Comemorado na última segunda-feira de outubro, o feriado é marcado por um festival de mesmo nome que dura todo o final de semana. A celebração do Halloween começou na Irlanda por meio dos Celtas, há mais de mil anos. Eles acreditavam que, na noite de 31 de outubro, mortos visitavam o mundo. Por isso, na tentativa de espantá-los, usavam fantasias e acendiam fogueiras.
Natal
É mais uma data muito importante na Irlanda. Nesse dia, o transporte público não funciona. Além disso, escolas, empresas e lojas não abrem. A comemoração é feita entre amigos e familiares, quando é realizada a troca de presentes, almoço e jantar.
Saint Stephen’s Day
Celebrado no dia 26 de dezembro, o feriado é dedicado a St. Stephen (Santo Estevão), que cuidou dos pobres e foi apedrejado até a morte por pregar o Evangelho, segundo história registrada na Bíblia, no sexto capítulo do livro de Atos. Nessa data, a maioria dos serviços públicos e estabelecimentos também não funcionam.
Coisa de Irlandês
Morar no país dos outros nos traz sempre algum aprendizado, mas muitas vezes também faz a gente ficar de cabelo em pé com certas excentricidades. A Irlanda está cheia delas, e mesmo morando aqui por anos, ainda assim fica difícil associar algumas bem esquisitas a partir da nossa perspectiva brasileira.
Tomar leite até com pizza
Será isso um distúrbio infantil mal resolvido ou os irlandeses tem uma relação de amor com o líquido branco? Tomar leite na hora do almoço já parece bem estranho, agora com pizza é o fim!
Churrasco irlandês
Cuidado, nem tudo que parece é, e o tal do churrasco irlandês é assim uma coisa bem engraçada. Adivinha no que a nossa picanha vira em solo verde? Hambúrguer!
Gente, só pode ser sacanagem. O menu do churrasco irlandês (ou pelo menos os que eu tenho frequentado) se resume a carne de hambúrguer (servido no pão de hambúrguer), salada, peito de frango, linguiça e, claro, batata enroladinha no papel alumínio.
Vinagre na batata frita
Sim meu povo, eles não vivem sem essa combinação horrenda (pelo menos para mim), aff!
Gorgeous, lovely, pretty
Cuidado, nem sempre o que eles dizem representa a realidade. Não sei por que cargas d’água eles não são muito bons no quesito sinceridade, mais por educação que por maldade. Então, da próxima vez que você pedir a opinião de um Irish, se eu fosse você eu perguntaria para um brasileiro também. Just to be sure.
Bebendo o defunto
Velório é celebração chique, tem missa, elogios ao falecido (que vira o Mr perfect in the whole world), mas no final do protocolo o pobre do defunto é abandonado na igreja e os familiares vão encher a cara no pub. Enterrar no dia seguinte? Quase nunca. O tal do velório pode durar mais de uma semana.
E que vivam felizes para sempre…
Se for convidado para uma cerimônia de casamento, se prepare. Além do presentinho para o casal (money) você ainda terá que pagar a estadia no hotel onde o casório vai acontecer, e também pela bebida. Sim, meu bem, ou você achou que seria aquela boca livre? Se quiser beber, pague!
Sorry, thanks, excuse me
Você já contou quantos sorry e excuse me você escuta por aqui? O povo pede desculpa até por ter passado do seu lado! Pelo menos a gente vai voltar para o Brasil bem mais educado!
Velhinhos? E daí?!
Preferencial? Tem isso aqui não. Velhinho e grávida esperam na fila igual. Que maldade.
Casais dormindo em camas separadas
Não é à toa que ter vibrador é artigo comum nas gavetas femininas irlandesas. Como assim? Dizem por aí que quando eles decidem parar com a prole, cada um vai para o seu lado. Ui! Vai ver é por isso que eles bebem tanto (rs)… Falta daquilo.
Falta de tanque
Não me pergunte porque, mas por aqui tanque não é nem artigo de luxo. Não existe mesmo, então a pia da cozinha acaba tendo mil e uma utilidades. Eu já vi gente dando banho em criança, escovando os dentes e até dando banho no cachorro. E isso tudo sem deixar de usar a pobre da pia para as funções que estamos acostumados. Nojo!
Veja mais curiosidades sobre a Irlanda aqui.
Mas, como eu disse lá em cima, essas são algumas excentricidades irlandesas. Nós também temos as nossas. :)
Superstições irlandesas
Não importa se você é supersticioso ou não, é quase impossível deixar de notar quando chega uma sexta-feira 13. Tem muita gente que fica mais cuidadosa ao atravessar a rua, passar por baixo de escadas, servir café quente… O que? Café quente? Pois é, na Irlanda isso também é superstição!
Pode ser coisa boba pra muita gente, mas se é para evitar a má sorte, pode ter certeza que muitos irlandeses vão seguir à risca.
Não há muito o que fazer em relação à data em si, mas há algumas superstições irlandesas antigas que você pode conhecer para evitar um pouco de azar. Se bobear, elas podem vir a calhar te ajudar a um pouco de dor de cabeça enquanto estiver na Ilha Esmeralda. Conheça algumas delas!
Superstições irlandesas sobre a Morte
– Se você tropeçar e cair em um cemitério, provavelmente morrerá até o final do ano.
– Se você cruzar com um funeral na rua, você deve se juntar ao cortejo e andar pelo menos quatro passos para afastar a má sorte.
– Se você abrir a porta de casa de der de cara com um magpie (um pássaro popular na Irlanda) sozinho, não há absolutamente nada que você possa fazer – é morte na certa!
Superstições irlandesas com Animais
– Cruzar com um gato preto na rua nesse dia é sinônimo de azar
– Se um galo se aproximar da sua casa e permanecer por perto, pode ter certeza que tem visita chegando.
– Se você encontrar três magpies na rua, é sinônimo de azar, mas se dois deles estiverem do seu lado direito, aí é boa sorte.
– Se você matar um pássaro de peito vermelho, nunca mais terá boa sorte na vida.
– Essa é pra quem mora no campo… Se a primeira ovelha do ano nascer de pelo preto, alguém da família morrerá em breve.
– Nunca pergunte a um homem que vai pescar para onde ele está indo.
– Se você encontrar uma ferradura e pregá-la na porta, ela trará boa sorte. Mas ela precisa ser encontrada por acaso – não funcionará se for comprada ou dada como presente por outra pessoa.
Superstições aleatórias
– Se você se levantar e sua cadeira cair, diga olá ao azar chegando.
– Se você possui um trevo de quatro folhas, ele te trará boa sorte e segurança, mas lembre-se, você não pode passá-lo para outra pessoa e sob nenhuma circunstância você deve mostrá-lo a ninguém.
– Se a palma da sua mão direita coçar, você vai ganhar dinheiro. Se for o seu cotovelo, algo mudará em sua casa. Se seu ouvido esquerdo ficar quente, alguém está falando mal de você. Se o seu nariz coçar, você vai brigar com a pessoa mais próxima de você.
– Entregar uma faca a alguém é sinônimo de azar. Sempre coloque-a na mesa, nunca na mão da outra pessoa.
– Se você molhar a roupa sem querer enquanto lava a louça, vai se casar com um bêbado.
Anotou tudo? ;)
Só fique atento porque se encontrar alguém que se recusa a sair de casa nessa data, aí já é uma fobia específica da sexta-feira 13, chamada “parascavedecatriafobia” (nem sabia que existia)! :o
Curiosidades sobre Dublin
A capital irlandesa, além de bonita e amigável, possui lugares muito especiais e até curiosos, como o Temple Bar, uma região inteira dedicado aos famosos pubs (bares) no coração turístico da cidade.
Entretanto, com mais de 1 milhão de habitantes, Dublin possui muitas outras curiosidades, além de recepcionar um número expressivo de estudantes do mundo todo.
A rica cultura irlandesa pode ser facilmente notada por meio da riqueza histórica, na arte, na música e nos livros de muitos autores famosos que levam a cultura irlandesa para todo o mundo.
Para desvendar algumas curiosidades sobre a cidade, listamos 9 fatos peculiares sobre a cidade queridinha dos estudantes brasileiros.
1. Os Dubliners
É uma gíria que serve de identificação para os moradores da cidade. A grande maioria é muito simpática e receptiva. É comum nos bairros residenciais, que são mais afastados do centro, os vizinhos cumprimentarem ao te verem pela primeira vez por ali, mesmo que não te conheçam.
2. Dublin é uma cidade Viking
Ela foi fundada pelos nórdicos, que se estabeleceram no novo século por lá e chamaram a cidade de Reino Nórdico do Lago Negro. A palavra “Dublin”, aliás, significa “Lago Negro” em gaélico.
3. O Transporte
Por ser uma cidade plana, um meio de transporte bem convidativo é a bicicleta, utilizada pelos moradores e visitantes, por ser rápida e barata – e nem precisa comprar uma, pois há pontos com bicicletas comunitárias por toda parte. Há, também, um sistema de trens de superfície chamado Luas, que é muito utilizado. Os ônibus são de dois andares, seguindo o estilo britânico, uma atração à parte para os turistas.
4. A Segurança
A população e a polícia não usam armas, pelo menos não de forma legal. Os policiais são respeitados e a criminalidade é baixa. O nome oficial da polícia local é Garda Síochána na hÉireann (Guarda da Paz da Irlanda, em português). É claro que não existe nenhum lugar perfeito, mas Dublin pode ser considerada uma cidade pacífica, principalmente se compararmos aos violentos níveis de violência que vemos nos noticiários de grandes centros urbanos pelo mundo.
5. Jovens
Dublin pode ser considerada uma cidade com população jovem. De acordo com o censo de 2016, quase metade dos habitantes tem entre 15 e 49 anos de idade.
6. Pubs
Há mais de 600 bares espalhados pela cidade. A região do Temple Bar é a área mais famosa para curtir uma boa pint (mas pode acabar sendo bem mais cara, por ser um ponto super turístico). Ah, e fica a dica: Pela lei irlandesa, só se pode beber a partir dos 18 anos.
7. Saúde Pública
É imprescindível contratar um seguro saúde particular antes ir a Dublin, pois ao contrário do que se pode imaginar, o padrão de atendimento dos hospitais públicos não é “europeu”.
8. Palavras Chave
Mesmo que a língua falada seja o inglês, há duas palavras que são muito utilizadas de forma bem diferente. “Sorry”, que é usado para quase tudo, e “Cheers” para obrigado.
9. Portas Coloridas
As portas de muitas casas são coloridas, mas você sabe por que? Dizem que com a morte do príncipe Albert, em 1861, a Rainha Victoria teria ficado tão triste que exigiu que todas as casas tivessem uma bandeira preta como luto. Porém, como forma de protesto, um irlandês decidiu fazer o contrário, e pintou a porta de sua casa com uma cor forte. O ato acabou sendo copiado por mais pessoas. Mas também há uma segunda lenda por trás das portas coloridas: como os homens geralmente voltavam bêbados para casa, pintar a porta de uma cor diferente facilitava reconhecer a sua residência ao retornar!
Casamento na Irlanda
Quem mora em Dublin provavelmente já se deparou com alguns dos tradicionais ônibus de dois andares da cidade totalmente pintados de branco. A maioria desses veículos leva alguma publicidade relacionada a casamentos, mas o fato comum a todos é que eles realmente são utilizados para transportar os convidados durante as cerimônias.
Porém não acredite que essa é a única particularidade que ronda a cerimônia de casamento na Irlanda! Hoje listamos quatro delas.
1. Bolo de festa
Festa de casamento tem que ter bolo, não? Por aqui isso não é diferente! Outra curiosidade é que o bolo tradicional utilizado nos casamentos irlandeses têm algumas características com as quais não estamos muito acostumados.
Para começar, ele deve ser preparado pelo menos um mês antes da cerimônia, pois assim todos os sabores ficam bem apurados. Ele é feito com frutas secas – como uva passa, groselha, cereja cristalizada e amêndoa picada – farinha, açúcar mascavo, sumo de limão, ovos e manteiga. Some a isso algumas especiarias, como cravo, canela, gengibre e noz-moscada. O resultado é um bolo que tem vida longa, podendo ser guardado para ocasiões especiais, como o aniversário de casamento ou nascimento do primeiro filho.
2. Wedding Bus
O serviço de wedding bus é operado pela empresa Dublin Bus, a mesma responsável pelo transporte público da cidade. Ele oferece mais comodidade aos convidados que, inclusive, podem beber um pouquinho a mais sem se preocupar em dirigir de volta para casa.
Os ônibus têm capacidade para acomodar até 74 pessoas sentadas e, para a ocasião, todo o interior é decorado com flores. Além de transportar os convidados da igreja até a festa, depois cada um dos passageiros é deixado na sua própria casa. O preço do serviço gira em torno de 500 euros, podendo ter algumas taxas extras, que variam de acordo com o horário e distância a ser percorrida.
Assim como no Brasil, empresas particulares também prestam esse tipo de serviço. Por aqui, há até algumas companhias que oferecem ônibus vintage para o transporte durante os casamentos.
3. Questão de sorte
No dia do casamento, as noivas irlandesas costumam carregar uma ferradura da sorte pequena, que pode ser utilizada ao redor do pulso, como um acessório ou um pingente no pescoço.
4. Lua-de-mel
Acredita-se que a expressão “Lua-de-mel” é derivada de uma tradição irlandesa seguida por recém-casados. Estes deveriam beber o Bunratty Mead durante um mês. Esse mês é chamado de “mês de mel”, vindo daí a expressão conhecida até hoje. A bebida doce é uma das mais antigas formas de vinho e tem a fama de aumentar a virilidade.
Seguro Viagem
Sabia que é obrigatório ter um seguro viagem para ir pra Europa?
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