Intercambista depois dos 40? Dá, sim sinhô!

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Colaborador E-Dublin

8 anos atrás

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Por Silvia Viana

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Arquivo Pessoal

Nasci em Acopiara, Ceará, mas logo pequenina fui para São Paulo, então me considero paulistana com ascendência cearense :).

Já fui estudante, babá, vendedora em loja de roupas e ajudante em fábrica de sapatos. Já fui recepcionista, secretária, psicóloga, gerente e coordenadora de vendas. Já fui até micro empresária e representante comercial, administrei casa, empresa, consultório e já fui desempregada também. Já conquistei muita coisa, já perdi tudo e já recomecei inúmeras vezes. Já fui solteira, namorada, noiva duas vezes e casada uma.

Já morei com a família, com amigas, com marido e sozinha. Já andei a pé, de trem, de ônibus, de metrô, de skate, de jet ski, de helicóptero e de avião, mas não sei andar de bicicleta e morro de medo de montanha russa. Ainda não tive filhos, não plantei uma árvore, nem escrevi um livro, e agora, depois de adulta, resolvi virar intercambista – quem disse que eu não posso?

Nunca havia pensando nem sonhado em morar fora, e nem tomei essa decisão porque o Brasil tenha mil problemas, pois apesar de tudo eu amo o meu país. Tomei essa decisão porque a vida foi me levando e, como já ouvi dizer, os planos de Deus são sempre melhores que os nossos.

Eu tenho um espírito livre por natureza e não dou conta de nenhum tipo de amarras, mas quem quiser pode voar comigo. Todo mundo acha que me conhece, mas a melhor parte da minha vida acontece mesmo é offline.

Tudo isso é pra dizer que zerei todo o passado e comecei na Irlanda meu novo marco zero. Tudo isso pra dizer que sou imensamente grata a Deus por tudo que já vivi e pela oportunidade de tudo que ainda vou viver.

Nos intervalos dessa minha jornada tem mil histórias, muitas dores e muitas alegrias, mas sem nunca perder a minha essência, que talvez seja a melhor parte de mim. Não é nada fácil ficar longe de tudo e de todos e enfrentar sozinha outra língua, outra cultura, outro clima, outro tudo. Talvez por isso todo mundo fique me dizendo que sou corajosa – talvez eu seja mesmo. Não sou mais uma garotinha e tenho expectativas bem realistas, tenho um objetivo e vou manter o foco nele. Tenho certeza que a experiência será riquíssima.

Tudo isso pra dizer, também, que se você pode sonhar, você pode realizar. Venho de origens humildes e nunca nada me deteve a crescer, a me desenvolver e realizar coisas grandiosas. Tudo é possível para aquele que sonha e luta. Obrigada a todos que participaram do meu processo de amadurecimento, da minha jornada e, principalmente, pela torcida!

É… pensando bem, talvez eu já possa escrever um livro, ou quem saber gravar aquele comercial da Nextel (rs). O mundo continua dando voltas, e desta vez vim parar aqui!

Para acompanhar as aventuras da Silvia na Irlanda, é só acessar o Blog da Sil Viana

Revisado por Tarcísio Junior
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