Irlanda confirma novos casos de gripe aviária em gaivotas e autoridades emitem alerta à população
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Um novo surto de gripe aviária altamente patogênica (HPAI H5N1) está em curso na Irlanda, atingindo em especial aves marinhas silvestres, em especial as gaivotas.
O alerta foi divulgado oficialmente pelo Departamento de Agricultura, Alimentação e Marinha (DAFM) e reforçado pelo Serviço Nacional de Parques e Vida Selvagem (NPWS) após aumento significativo de casos nas últimas semanas.
As autoridades confirmaram que, apenas entre janeiro e junho deste ano, 25 aves silvestres testaram positivo para HPAI, e esse número pode ser significativamente maior diante do atual cenário.
Nos últimos 21 dias, diversas carcaças de aves foram encontradas em praias dos condados de Kerry, Clare e Galway.
As espécies mais afetadas até o momento são gaivotas e araus – aves comuns na costa atlântica irlandesa, especialmente durante o período reprodutivo.

Ao menos 25 gaivotas de partes da Irlanda foram infectadas pela gripe aviária. Foto: Envato
Entenda o que é a HPAI H5N1
A gripe aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta o sistema respiratório, digestivo e/ou neurológico de aves domésticas e selvagens.
O subtipo H5N1, em particular, é considerado de alta patogenicidade. Embora rara, a transmissão para humanos e outros mamíferos é possível, especialmente em casos de contato direto com aves infectadas.
Recomendações ao público
O DAFM e o HSE (Serviço de Saúde da Irlanda) publicaram orientações claras para evitar riscos à saúde pública:
- Não toque em aves silvestres mortas ou com comportamento anormal.
- Não leve aves feridas para casa.
- Mantenha cães e outros animais de estimação afastados de áreas onde haja aves mortas ou doentes – recomenda-se o uso de coleira em áreas de risco.
- Evite contato com fezes de aves, que podem conter alta carga viral e manter o ambiente contaminado por semanas.
Monitoramento em andamento

População pode auxiliar autoridades com avisos sobre suspeita de gaivotas infectadas. Foto: Envato
O NPWS conduz uma operação intensiva de monitoramento e vigilância de aves costeiras, em colaboração com especialistas e redes regionais em todo o país. Todas as ocorrências suspeitas são encaminhadas ao DAFM, responsável oficial pela testagem e controle sanitário.
As autoridades reforçam que, em locais com casos confirmados, nem sempre será necessário recolher novas amostras, uma vez que o vírus pode permanecer ativo no ambiente mesmo sem a presença de novas aves mortas.
A eventual remoção de carcaças ou instalação de sinalização de alerta em praias é de responsabilidade dos governos locais, especialmente em áreas de alta circulação de pessoas.
A população pode contribuir com os esforços de vigilância usando o aplicativo oficial do governo: Avian Check App – disponível para Android e iOS.
O relato de avistamentos, mesmo que não resulte em coleta, é crucial para avaliação de risco e mapeamento do vírus.
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