Turismo na Tailândia: Passeio com elefantes
9 anos atrás
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Se você tem a ideia de que a Tailândia é um destino para os casais apaixonados que estejam em Lua de Mel, saiba que o país de cenários deslumbrantes também oferece atividades especiais para toda a família e uma delas é a visita aos campos de preservação de elefantes. Um passeio divertido e que geralmente faz parte da lista de desejos de quem visita o país.
Para conhecer de perto essa experiência, visitamos um dos campos mais populares da Tailândia, localizado na Ilha de Krabi, ao sul do país. O passeio de meio dia – mas que poderia ser estendido para um dia inteiro – é repleto de momentos inesquecíveis com o animal que é símbolo do país.
É possível fazer desde passeios de apenas de duas horas a pacotes que incluem montar, alimentar e dar banho no maior mamífero terrestre do mundo. O passeio começa com o serviço de transfer saindo do hotel em direção ao campo de preservação, localizado a 30 minutos do centro de Krabi. No caminho é possível se deparar com alguns elefantes andando tranquilamente pelo parque. Mas é no campo propriamente dito que acontece a parte mais esperada do passeio.
Treinados desde muito cedo, os elefantes costumam ser muito dóceis com os humanos e, segundo nos informou o guia do local, não há perigo em montá-los. Vale observar que um elefante na idade adulta pesa, em média, 8 toneladas, e é capaz de atingir a velocidade de 25Km/h, além de suportar até 300 kg.
Escolhemos o campo de preservação de Krabi por saber que ele passa por supervisão constante da National Livestock Department, órgão tailandês responsável por garantir a inspeção da reserva. Outro fator que tornou a visita ao parque interessante, foi saber que os elefantes da reserva fazem parte de uma associação local composta por moradores, que ficam responsáveis pelos animais. Dessa forma, fica a cargo de cada família o cuidado de dois dos oito elefantes, que são tratados com cuidado como se fossem membros da família, mas ainda respeitando o seu habitat natural, a floresta.
Segundo o guia que nos acompanhou, e que desde criança convive com os elefantes, cada animal do parque realiza apenas dois passeios por dia: um pela manhã e o segundo pela tarde. Assim é garantido que o animal não saia machucado ou exausto. Após cada passeio o elefante volta para a floresta, onde passa o dia livremente. Por serem adestrados muito cedo, dificilmente um desses elefantes ultrapassa os limites da área na qual foi criado e por isso não existe a necessidade de mantê-los presos.
Entre as curiosidades que são aprendidas durante o passeio está o fato de um elefante precisar de longas caminhadas para se manter saudável. Um mamífero adulto, por exemplo, deve andar pelo menos 18 km diariamente.
O passeio inclui uma longa caminhada pela floresta, uma parada para alimentá-lo e, para finalizar, o grande momento: o banho. Elefantes adoram tomar banho e costumam fazer uma grande bagunça, lançando água com o auxílio de suas trombas.
Para quem não se contenta em passar apenas algumas horas com o bichinho gigante, há opções de pacotes que incluem vários dias nos santuários espalhados por todos os cantos da Tailândia. Nesse caso, além de ter a oportunidade de montar no animal, o visitante participa de vários workshops sobre a vida dos elefantes e programas de preservação, além de aprender como ser um autêntico domador, através do ensinamento dos comandos básicos, que tornam possível a comunicação entre humanos e elefantes.
Alerta
Antes de se aventurar no dorso de uma dessas figuras, que garantem um charme a mais na paisagem tailandesa, vale ficar atento a algumas armadilhas.
Embora atualmente boa parte dos elefantes tailandeses sejam alojados em campos de preservação, nem sempre é assim. Por isso, quando se trata de turismo animal, é sempre bom pesquisar e procurar informações para evitar locais duvidosos.
Antes de chegarmos a Krabi, encontramos muitos comentários negativos sobre campos em outras áreas do país. Lemos tanto sobre casos envolvendo abuso por parte dos cuidadores quanto excessos cometidos pelos próprios turistas, que acabam desrespeitando os limites do animal.
Então, fica a dica: antes de se aventurar nessa atividade super popular na Tailândia e em outros países do sudoeste asiático, não deixe de checar junto às agências de turismo questões ligadas à segurança do próprio animal e sua preservação.
Revisado por Tarcisio Junior
Imagens via Shutterstock
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