Como pedalar com segurança em Dublin

Como pedalar com segurança em Dublin

Caroline Rodrigues

6 anos atrás

Seguro Viagem

Sabia que é obrigatório ter um seguro viagem para ir pra Europa?

Antes de pegar a “magrela” e sair pelas ruas de Dublin, é importante estar atento às especificações de segurança, para que o passeio não seja sinônimo de riscos. Conforme aponta a Autoridade de Segurança Rodoviária (RSA), organização cujo objetivo é reduzir as colisões e trabalhar pela segurança nas vias da Irlanda, o país registrou cinco mortes de ciclistas entre janeiro e julho deste ano.

Então, o intercambista que quer aproveitar o cenário para fazer um pouco de exercício e também economizar, precisa estar atento às regras e ter muita cautela.

Sem adereços, não tem desfile

A legislação não exige, mas é essencial o uso de capacete para a segurança pessoal do ciclista. Quem já tem um, ponha na mala, pois será de grande serventia quando chegar.

Outro equipamento vital é o colete ou jaqueta HI-Vis – aqueles amarelos, que podem vir com tiras reflexivas. Nos sites de compras online, você consegue achar um por cerca de R$ 20. Uma pechincha para quem não quer ser ignorado pelas ruas em dias de baixa visibilidade.

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Jaquetas HI-Vis. Crédito: Shutterstock

Também não esqueça de conferir se a bicicleta está preparada. Caso você opte por comprar uma, antes de dar a primeira volta, confira a condição dos aros, pneus e instale todas as sinalizações. As noturnas: traseira na cor vermelha e a dianteira na cor branca ou amarela, bem como os refletores nas rodas e no pedal.

E, para concluir, trato da bike, campainha e os retrovisores.

As pessoas que optaram pelo aluguel, precisam conferir se todos os equipamentos estão instalados.

Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Comportamento na faixa

Não pense que apenas você sabe os benefícios do uso da bicicleta. Mais de 11% da população irlandesa tem o pedal como principal forma de transporte, o que significa ruas povoadas. A cidade de Dublin tem 650 km de ciclovias, utilizadas por mais de 10 mil ciclistas diariamente.

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Não esqueça de respeitar as faixas dedicadas para ciclistas. Crédito: Shutterstock

Nesse contexto, algumas condutas são vitais para se manter a harmonia no uso do espaço. A primeira delas é nunca se envolver em bate-boca e respeitar os semáforos, faixa de pedestres e demais regras da condução de veículos.

Como não temos setas indicadoras de conversão na bike, o condutor deve dar o sinal adequado na hora de passar, mudar de faixa ou fazer uma curva.

Quando o objetivo for virar à esquerda, deve-se projetar o braço esquerdo esticado, formando uma ângulo de 90 graus, com a palma da mão para frente. Já se a conversão for para a direita, o mesmo processo deve ser feito, dessa vez com a mão direita.

Em caso de obstáculo ou parada, o ideal é esticar o braço esquerdo ao lado do corpo, com a mão para baixo, formando um ângulo de 45 graus, com a palma para trás.

Utilizando estes movimentos, o ciclista não apresentará aos demais usuários da via um comportamento imprevisível.

Foto: Shutterstock

Sinalização com a bike. Foto: Shutterstock

Benefícios à saúde

Depois de tomar todas as precauções, é hora de fazer um passeio, afinal de contas é andando de bicicleta que os irlandeses mantêm a forma. Você sabia que uma pint de Guinness (568 mls), cerveja tradicional do país, tem 198 calorias e uma hora de bicicleta, em ritmo leve, gasta 420 calorias? Sendo assim, são duas doses por hora pedalada!

O exercício também é excelente para combater a depressão, melhorar o sono, combater o colesterol, prevenir o infarto, melhorar a respiração e aumentar a imunidade.

A RSA possui uma série de vídeos sobre como circular de forma segura pela cidade. Vale conferir!

Reprodução: RSA

Reprodução: RSA

Revisado por Tarcísio Junior
Imagens via Shutterstock
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Caroline Rodrigues, Formada em Jornalismo na Universidade Federal de Mato Grosso. Trabalhava em Cuiabá, onde perambulou por vários veículos de comunicação e assessorias de imprensa. Depois de tomar um café e conversar com amigos, achou que estava engaiolada e resolveu encarar um intercâmbio depois dos 30.

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