Quais são as doenças comuns na Irlanda durante o inverno
2 anos atrás
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O inverno está batendo na porta do Hemisfério Norte. As temperaturas já estão ficando próximas do zero. Por isso, é importante ter cuidado redobrado com a saúde nesse momento. As doenças comuns na Irlanda durante o inverno podem acometer os brasileiros, principalmente aqueles que não estão acostumados com o frio mais intenso.
Neste artigo, listamos quais são as doenças comuns na Irlanda durante o inverno e como evitá-las, além de outros probleminhas que podem atingir nosso corpo nesta época do ano. E não, não estamos falando necessariamente sobre a Covid-19, tá?
1. Ressecamento e rachaduras de pele
Beber água é fundamental para o bom funcionamento do nosso organismo, principalmente no inverno. Isso evita as principais doenças comuns na Irlanda. Mas a tendência é de que a gente sinta menos sede nos dias frios e, portanto, esqueçamos de ingerir os famosos 2 litros por dia.
A combinação da falta de hidratação, clima seco, falta de luz solar, mais os ventos fortes da Ilha e o excesso de banhos quentes só pode resultar em ressecamento de pele. As consequências podem ser mais desagradáveis do que se imagina.
A pele ressecada costuma ocasionar rachaduras extremamente incômodas no rosto e no corpo. A recomendação é o uso contínuo de hidratantes para evitar o aparecimento dessas feridas. O banho de água quente, por mais tentador que seja no inverno, também deve ser evitado, já que ele tende a retirar a hidratação natural da nossa pele.
Também é preciso tomar muito cuidado com as rachaduras dos pés e das mãos. As extremidades do nosso corpo são muito suscetíveis a rachaduras. A tendência é usarmos inúmeras camadas de roupa no frio, o que faz com que nossa pele fique sempre abafada, um ambiente propício para a proliferação de fungos.
Leia também: Inverno na Irlanda: prós e contras de chegar ao país nessa época
2. Doenças comuns na Irlanda: erupções cutâneas
Conhecidas aqui como “rashes”, as erupções cutâneas podem ter diversas causas, e o clima invernoso pode ser uma delas.
De acordo com o Health Service Executive, o sistema público de saúde da Irlanda, as mudanças bruscas de temperatura, como o tempo frio em contraste com os aquecedores, podem provocar o aparecimento dessas “bolinhas” no corpo, uma das doenças comuns na Irlanda.
Rosáceas e dermatites são as erupções mais comuns no inverno e deixam nossa pele irritada. É recomendado conversar com um profissional da área de saúde, como um farmacêutico, para saber o tratamento adequado, visto que cada pele se comporta de uma forma diferente conforme suas características.
3. Gripes, resfriados e dores de garganta são doenças comuns na Irlanda
Não tem jeito. A maioria há de concordar que é só a temperatura cair que a garganta já começa a coçar, o nariz a escorrer e a tosse dá o ar da graça. Para quem é alérgico ou tem problemas respiratórios, o problema é ainda pior. E o que dizer em ter esses sintomas durante a pandemia da Covid-19? Um horror, não é?
A recomendação do HSE pode parecer óbvia, mas é sempre bom lembrar: evite ingerir comidas ou líquidos muito quentes ou muito frios. Opte por tudo em temperatura morna, para não irritar ainda mais a região da garganta.
Ainda de acordo com o sistema de saúde irlandês, a maioria das pessoas sofre com dores de garganta entre 2 e 3 vezes ao ano. Na maior parte dos casos, não evolui para uma infecção e pode ser tratado com os remédios vendidos sem prescrição médica na farmácia ou nos supermercados. Para aliviar a dor e o incômodo, sprays e pastilhas são bons aliados.
Em caso de gripe ou resfriado, a recomendação é evitar lugares muito fechados, sem ventilação ou saída de ar. Mesmo antes da Covid-19, o HSE nos lembrava da importância de sempre lavar as mãos e não dividir copos e talheres para não aumentar o risco de contaminação.
Agora, com a Covid-19, ter os sintomas da gripe é ainda mais perigoso. Por isso, o HSE pede para consultar um GP (General Practitioner), pois só ele pode avaliar e receitar antibióticos, se necessário. Ah, e claro, isolamento social é ideal até que a probabilidade de uma gripe ser Covid-19 seja descartada.
Leia também: Como agir em caso de suspeita de coronavírus na Irlanda
4. Infecção urinária
Mais comum entre as mulheres, a infecção urinária tende a ser recorrente no inverno. Isso acontece devido à tendência de bebermos menos água nesse período. É por meio da urina que acontece a limpeza da uretra, impedindo, assim, a proliferação de bactérias que causam a infecção.
O principal indício da doença é uma forte ardência ao urinar, podendo até ocorrer sangramento. Outros sintomas são a mudança da coloração do xixi e vontade de ir ao banheiro constantemente.
Além de beber bastante água, suco de Cranberry é um grande aliado ao combate da infecção urinária. A própria fruta ou a versão em cápsulas também ajudam, e muito, no tratamento, um remédio natural. Mas é importante lembrar que, em alguns casos, é necessária a intervenção com antibióticos.
5. Norovírus ou Vomiting Bug: você já ouviu falar dessa doença comum na Irlanda?
Esse é um vírus muito comum por aqui o ano todo, mas é no inverno que ele gosta de atacar. Por conta dos ambientes sempre fechados, a proliferação do “vomiting bug” aumenta bastante. E como o nome já dá diz, ele ataca o estômago, provocando, entre outros sintomas, o vômito.
Dores de cabeça, na barriga e diarreia também são comuns e, geralmente, duram em torno de 3 dias. O HSE aconselha beber bastante água, por conta da perda de líquidos, e ficar em repouso até o fim dos sintomas.
É indicado, também, fazer refeições leves e naturais para limpar o organismo. Lembrando que, se os sintomas persistirem, é altamente recomendada uma visita ao GP.
Importante lembrar que…
No inverno europeu, os dias são mais curtos e a falta de exposição ao raios solares provoca, muitas vezes, a deficiência de Vitamina D no nosso organismo. Altamente ligada ao nosso bem-estar físico e emocional, é recomendado tomar doses semanais ou, até mesmo, diárias da Vitamina D aqui na Irlanda. Converse com um farmacêutico.
Leia também: Em apuros com o inverno europeu? Se ligue nessas dicas
Foto de capa: Kelly Sikkema/Unsplash
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