Economia irlandesa é a que mais cresce na Europa

Elizabeth Gonçalves

8 anos atrás

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Final de ano sempre tem aquele gostinho de balanço e, claro, expectativas para o ano novo, que está aí, batendo à porta! E se você, como grande parte de nossos leitores, escolheu a Irlanda para começar o ano novo, as notícias são bem animadoras!

Lembra da crise, recessão e outro termos econômicos que surgiram por aqui desde 2009? Pois é, quase 6 anos depois, a Irlanda surpreende as expectativas e mostra estar se saindo bem melhor que outros países europeus.

Essa semana vários especialistas no assunto publicaram que a Irlanda está dando um banho nos seus vizinhos da zona do Euro, com uma economia comprometida e um crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) em 6%. Vale lembrar que nos tempos da dura crise o saldo era sempre negativo.

Esse valor indica que a Irlanda continua avançando, principalmente se comparamos com o crescimento de 4,7% do PIB irlandês em 2014. Mas também não é essa maravilha toda, como mesmo pontua o primeiro ministro irlandês, Enda Kenny, que deixou claro que, ao se tratar da crise econômica, pode-se afirmar que o país está em recuperação, mas ela ainda é uma recuperação frágil.

Porque a Irlanda se destaca?

Entre os fatores que têm colocado a Irlanda à frente, quando comparada com outras nações da União Europeia, está, por exemplo, a política de corte de gastos públicos, que tem contribuído para a redução da dívida do país. Paralelamente, a desvalorização do Euro pelo Banco Central Europeu também tem favorecido as exportações irlandesas, que cresceram 13,6% desde o começo do segundo semestre de 2015.

Investimento estrangeiro

As principais companhias de Internet do mundo possuem sua base na Irlanda. Alguns exemplos? Google, Facebook, Yahoo, Dropbox, Paypal, entre outras. Gigantes de TI, como Microsoft, indústrias farmacêuticas e grandes instituições financeiras também entraram na mesma onda e construíram suas sedes na Ilha Esmeralda. Isso se deve às baixas taxas de impostos coorporativos pela qual essas multinacionais são submetidas no país.

Assim, a meta do governo irlandês é atrair ainda mais o investimento estrangeiro, além de estimular a abertura de empresas e start-ups por todo o país.

Outro foco do governo é fazer com que expatriados irlandeses retornem e invistam no país. Segundo o órgão, nos últimos cinco anos o número de emigrantes – pessoas que deixam o país – tem superado o de imigrantes. O objetivo é reverter essa situação no próximo ano, principalmente porque grande parte dos irlandeses que deixam o país são profissionais altamente qualificados, gerando uma carência em diversos setores da economia nacional.

Desemprego

Ao mesmo tempo em que a Irlanda celebra o ritmo acelerado de crescimento da sua economia, a taxa de desemprego no país continua razoavelmente alta.

De acordo com o Central Statistics Office, órgão oficial de estatísticas no país, a Irlanda fechou o último mês de novembro com uma taxa de desemprego de 8,9%. Mesmo elevado, o número representa uma evolução quando comparado com o mês de novembro de 2014, quando a taxa estava em torno de 10,4%.

Moradia

Outro problema cuja solução parece estar distante de acontecer no país é a questão da moradia. E quando se trata de Dublin então, a situação fica ainda mais complicada, já que cada vez mais faltam opções de moradia e os preços estão cada vez mais elevados.

Quem acabou de desembarcar por aqui ou está tentando mudar de casa conhece muito bem a difuldade que é encontrar um teto em Dublin, principalmente na região mais central, não é mesmo?

Entre as razões para esse desagradável fenômeno está o boom imobiliário pelo qual o país passou em 2007, que foi paralisado pela crise econômica. Assim, não há novas moradias em construção, o que faz com que as opções disponíveis sejam altamente disputadas por pessoas que buscam oportunidades de trabalho na cidade e também pelo elevado fluxo de estudantes.

Revisado por Tarcisio Junior
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Elizabeth Gonçalves, Jornalista viciada em cinema, música e literatura. Paulistana, se apaixonou por Dublin, onde mora há cinco anos e sonha em fazer uma viagem de volta ao mundo.

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