Pra Onde Ir! (A Jornada do Ano Novo) – Viena

Edu Giansante

15 anos atrás

Seguro Viagem

Sabia que é obrigatório ter um seguro viagem para ir pra Europa?

A segunda parada na nossa Jornada de Ano Novo foi Viena, Austria. Depois de passarmos dois dias ótimos, porém geladíssimos em Praga, passamos mais um dia super frio em Viena, possivelmente atingindo os mesmos -9ºC de Praga.

Chegamos de trêm desta vez, embarcamos as 6 da manhã, e desembarcamos as 10. Na própria estação de trêm já adquirimos nosso mapa gratuito (quase todas estas cidades turísticas fornecem mapas gratuitos da região central e dos principais pontos turísticos). Como naquela mesma noite partiríamos para Munique, antes de comecar o passeio fomos até a estação que o trêm da noite sairia e deixamos nossas malas nos armários da estação, €2, coube as duas mochilas e sobrou muito espaço.

A caminhada não era longa, grande parte das belezas de Viena se concentram no centro da cidade.

Da estacão onde estávamos (Westbahnhof) foi uma caminhada de cerca 20 minutos até o primeiro ponto turístico, mas era uma rua muito movimentada, cheia de lojas enfeites etc (Mariahilfer Strabe), foi uma caminhada agradável.


Vindo por este caminho, as boas vindas ao centro é dada pelo Museums-quartier, um complexo de museus enorme. Pouco tempo, e falta de interesse por museus, ficamos do lado de fora e apreciamos as contruções, que por fora, não tinha nenhum grande atrativo.


Andamos por entre os museus e saímos de frente a Museumplatz, definitivamente a melhor surpresa que tivemos em Viena. Em algum momento, poderia parecer que eram somente dois prédios do seculo XV, ou XVI como qualqer outro da Europa, mas era diferente, não sei porque, o lugar parecia mágico. Os dois prédios, e a praça no meio ornam de uma forma inexplicável. Foi impossível parar de fotografar…

Quando achamos que a magia tinha acabado, vimos um “portal” do outro lado da praça, oposto ao museu.


Quando entramos simplesmente a magia resurgiu dobrada. Era mais um museu, lindo, de frente a uma praça enorme onde haviam duas estatuas cavalos. Ao longe podia-se avistar o Rathaus (City Hall). Para completar o cenário, haviam charretes esperando por turistas… Confesso que fiquei bem tentando, se tivesse com a namorada, certamente teria caído ainda em mais tentação. Estavamos na Heldenplatz, em frente ao museu Imperial.


E museu imperial não se resume a isto, ele continua a sua direita, sendo também um complexo de museus, e só o passeio pelos pátios e arredores já fantástico: lindos prédios, lindas esculturas, carroças passando para enfeitar o ambiente. As fotos falam melhor que qualquer coisa! Apaixonante.


Na sequência, caminhamos por mais algumas belas e comerciais ruas do centro, ainda enfeitadas com luzes de Natal até chegarmos a Stephansplatz onde uma das mais fomasas catedrais vienenses se encontram. Linda, por dentro e por fora. Vimos algumas pessoas descendo umas escadas, possivelmente fazendo sightseeing, mas não encontramos a entrada, de novo.


Tempo era mais curto do que nunca, então continuamos em direção ao Parlament, passando por uma pequena igreja e pelo grande, belo, porém seco, congelado e parcialmente encoberto Volksgarden.


O Parlament tem uma faixada e um hall bonito. Mas não era convidativo para a entrada.


Ao lado estava o Justizpalast, sem graça.


Seguimos para o potencial ponto alto, o mais famoso de Viena, o primeiro a aparecer em filmes: Rathaus. Em frente, temos os Rathauspark, que é bonito e com certeza ajuda em completar o cenário, mas como era dia 2, as tendas e tudo que estava lá por conta do ano novo estava sendo desmontado, o que dificultou o registro. Mas mesmo assim, lindo.


Seguimos até a Votiv Kirche (igreja), também muito bonita, mas apenas mais uma igreja depois de ter passado pela catedral na Stephansplatz.


A essa altura, eram mais de 15h, e tínhamos passeado por quase todos os pontos turísticos do centro, pegamos o mapa maior e comecamos a ver para onde poderíamos ir.Vimos que havia um conjunto de prédios modernos do outro lado do rio. Resolvemos pegar um metrô até a ponte, andar pela ponte para ver a paisagem, e depois ver os prédios.

O passeio pela ponte foi legal, mas o rio era muito grande, demoramos cerca de meia hora para atravessar o rio, e quando chegamos do outra lado já começava a escurecer. O que foi ótimo para tirar fotos.


Continuamos andando pela região e achamos a torre da Tv, que custava €5,90, ou €4,70 (estudantes). Subimos e tomamo um café no restaurante giratório que fica no topo da torre. Vale o passeio, mas seria melhor se tivéssemos ido a luz do dia.

Voltamos para o centro, vimos as luzes da noite, que sempre tem uma beleza diferente, ainda mais em épocas natalinas.

Depois disso era jantar e voltar para a estação de trêm para irmos para Munique, nossa próxima parada. Comemos um tipo de vitela de porco a milanesa, com batatas e salada. Gostei muito da comida do restaurante. Como era dia 2 ( e “tudo” só voltava a funcionar dia 5 ou 6) as opções de restaurante eram poucas e acabando pagando mais do que gostaríamos (cerca de 20 por cabça), mas comemos muito bem.

Para fechar, no trêm a caminho de Munique, ficamos na mesma cabine que dois austriacos muito simpáticos. Descobrimos um pouco sobre a antipatia para com Arnold Schwarzenegger, descobrimos que eles também falam ótimo inglês (como os charás de língua alemaes) e podem ser extremamente amistosos.

Conclusão

Como minha primeira vez na terra do governador da Califórnia (?), posso dizer que me encantei pela cidade. É uma pena que tivemos tão pouco tempo, acredito que dois ou três dias são necessários para conhecer a cidade. Mas se quiser entrar em museus, pode planejar levar mais dinheiro e ficar uns 4 dias, como em Paris.

Cidade é linda em cada detalhe, um amigo nosso disse ser a mais bonita da Europa. É difícil comparar, dificilmente tenho coisas como mulher, carro, música mais bonita do mundo, mas depois de visitar a cidade, se alguém me disser que acha Viena a cidade mais bonita do mundo, não vou achar que seja nenhum absurdo.

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Edu Giansante, Fundador e CEO do edublin, Edu chegou na Irlanda em 2008, no ano pré-crise, pegou a nevasca de 2010 e comeu cérebro de cabra em Marrakesh. O Edu também é baterista da banda Irlandesa Medz.

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