Cultura sem Fronteiras: novo programa de intercâmbio proposto pelo Ministério da Cultura
10 anos atrás
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Depois de lançado o Ciência sem Fronteiras (CsF), estudantes e docentes da área de humanas viram-se em constante questionamento com relação à inclusão de suas áreas no programa ou mesmo com relação à criação de um programa específico para eles. Agora, chegou a hora de comemorar, pois no dia 25 de março deste ano a Ministra da Cultura, Marta Suplicy, assinou o acordo que abrirá as portas para os estudantes das áreas de humanas.
Trata-se do acordo firmado entre o governo brasileiro e a Universidade de Bolonha, reconhecida internacionalmente por sua excelência no setor de Economia Criativa e também por ser a universidade mais antiga do Velho Continente.
A proposta do Ministério da Cultura (MinC) é criar um programa de intercâmbio similar ao já conhecido CsF, mas com foco na área de humanas. O intercâmbio, que poderá ter até um ano de duração, incluirá aulas teóricas e estágio prático nas áreas de música, teatro, cinema, artes, literatura, patrimônio e conhecimento jurídico no setor cultural.
O MinC aposta que a troca de experiências proporcionada pelo “Cultura sem Fronteira” poderá contribuir significativamente para o empreendedorismo nos setores criativos. O objetivo é aplicar as ideias nas Incubadoras Brasil Criativo que estão sendo inauguradas pelo Brasil. A estimativa é de que até o final do ano sejam 13 Incubadoras em diversos estados brasileiros.
O acordo firmado entre o governo brasileiro e a Universidade de Bolonha ainda prevê:
– Estímulo a atividades de apoio à mobilidade de pesquisadores, docentes e estudantes, envolvendo as instituições participantes em cada país;
– Possibilidade de concessões de bolsas de estudo e projetos de pesquisa para o desenvolvimento da economia criativa nos países participantes;
– Desenvolvimento de estudos comparativos e/ou organização de eventos conjuntos como seminários, cursos, workshops ou reuniões de especialistas para troca de informações pertinentes sobre temas de interesse comum;
– Promoção da participação em programas de pesquisa e visitas técnicas mútuas, tornando, dessa forma, possível a consulta a acervos, a troca de informações, documentações e publicações científicas.
Até o momento há a confirmação de duas instituições participantes: a Universidade de Bolonha e o Instituto Europeu de Design, este último com sedes na Espanha e na Itália.
A IED já funcionava em São Paulo, mas foi durante a inauguração da mesma escola no Rio de Janeiro, no dia 27 de maio, que Marta Suplicy anuncionou que dez estudantes brasileiros dos cursos de Design, Moda, Programação Visual e Administração poderão ser escolhidos ainda este ano para receber bolsas da referida instituição de ensino.*
No site do Ministério da Cultura você poderá acompanhar todos os projetos, leis e editais.
* Até o momento da redação desta matéria não havia sido publicado nenhum edital para a seleção dos alunos.
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