Seis situações que podem aumentar o risco de deportação
6 anos atrás
Seguro Viagem
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Com a atual conjuntura econômica, política e moral no Brasil, os brasileiros acabam se tornando um alvo particular na chegada à países estrangeiros, já que muitos consideram que a presença dos nacionais brasileiros pode representar uma possibilidade de mudança para o país, em busca por melhores condições.
Portanto, não será nenhuma novidade notar que as perguntas na imigração andam mais incisivas, assim como o excesso de checagens antes de carimbar o acesso ao país de chegada. Por isso, reforçar o cuidado e estar com tudo 100% organizado será fundamental para a sua viagem de férias a outros países ou mesmo para aqueles que chegam para o intercâmbio.
Os casos de deportação na Irlanda aumentaram no último ano, de acordo com o INIS (Irish Naturalisation and Immigration Service). Somente em 2016, 4.446 pessoas foram deportadas, o que significa quase 20% a mais que 2015, quando 3.790 tiveram sua entrada negada – e, também, o maior índice dos últimos 6 anos.
Os brasileiros estão entre as 5 nações mais deportadas na Irlanda, juntamente com Nigéria, Estados Unidos, Albânia e África do Sul. Apesar dos números altos e com casos de deportação vindo à tona pela imprensa recentemente, como o da brasileira Paloma Carvalho, também citado no E-Dublin, você não deve adiar os planos de viagem. Para isso, reunimos 6 passos para você aumentar sua segurança na hora da imigração, ao entrar na Ilha Esmeralda.
1) Documentos
Somente depois de muita pesquisa, emitir (ou verificar) o passaporte, comprar as passagens – de ida e volta, sempre! -, garantir a contratação do seguro saúde, fazer reservas em acomodações, etc., enfim você está com tudo pronto para realizar a tão planejada viagem, certo? Mas é sempre bom ressaltar a importância de estar de acordo com as exigências do país para o qual deseja embarcar, seja por turismo, trabalho ou estudo. Assim, cheque todos os pormenores para evitar contratempos, tenha absolutamente todos os documentos necessários em mãos e, caso seja questionado pela imigração, seja objetivo, educado e honesto.
2) Dinheiro
Tenha dinheiro em espécie, de preferência – e se possível – um pouco além do exigido pelo país de destino, além do cartão de crédito para qualquer emergência. Na Irlanda, isso significa 60 euros ao dia, no mínimo (considerando o período do visto). Se estiver de férias, tenha em mãos documentos que comprovem a renda e, se o seu caso for estudo, matrícula da instituição de ensino, material que comprove seu vínculo financeiro com seu país de origem ou meios de sobrevivência durante o período.
3) Esteja apresentável
Uma imagem vale mais que mil palavras, já diz o ditado – e assim também é na imigração. Por isso, a boa apresentação (higiene e roupas adequadas) demonstra respeito e dá credibilidade. Afinal, não é porque está de férias que vai aparecer descuidado.
4) Rotas e situações vulneráveis
A prostituição é um tema real e que coloca muitas brasileiras em situações complicadas em diferentes países da Europa. Por isso, garotas vindas – ou em conexão – de Portugal, Itália e Suíça, considerados ‘rotas de prostituição’, podem ter sua entrada negada ou com mais complicações.
Depois do ataque terrorista na London Bridge, em maio, executado por um marroquino que vivia em Dublin, as autoridades estão de olho em pessoas que transitaram por países árabes, assim como muçulmanos, também na mira dos oficiais.
Tomar cuidado ao escolher o roteiro de viagem e a conexão do país por onde vai passar. Isso pode fazer uma grande diferença na hora da chegada na Irlanda.
5) Idade
O fator idade é sempre um item observado com critério pelo serviço de imigração. A jornalista amazonense Terezinha Viana de Souza, de 64 anos, passou sete meses na Irlanda, de maio a dezembro de 2016, para estudar inglês. Ela conta que, apesar de estar com a documentação em dia, foi submetida a um interrogatório. “Talvez por não acreditarem que eu estivesse ali como intercambista para aprender inglês. Foram momentos de muita tensão”, relata. Somente tempos depois ela compreendeu porque recebera tal tratamento. “Eu não estava no “padrão” das brasileiras que eles imaginam: jovens, belas. Também na escola, eu estava fora do padrão, pois quase todos os estudantes tinham a metade da minha idade, alguns até poderiam ser meus netos”, finaliza ela.
6) Viagens a Dois
Se a sua viagem a dois para a Irlanda não for com fins turísticos, fique atento. Oficiais estão de olho em casos de casais em passagem para a Irlanda, principalmente quando em situação de estudante – que não dá direito a dependentes durante o período de curso, pois segundo as autoridades, estes perfis estão em busca de trabalho, muitas vezes ilegal, o que não é permitido.
Por isso, reflita se não há possíveis contradições em sua documentação e busque as soluções caso seja questionado e seja bem-vindo à Irlanda.
Imagens via Depositphotos
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