Destinos de Intercâmbio

Intercâmbio de estudo e trabalho: como e onde fazer?

Você tem interesse em fazer um intercâmbio de estudo e trabalho no exterior? Já sabe quais são os países mais procurados pelos brasileiros para viver a experiência de estudar e trabalhar ao mesmo tempo fora do Brasil?

Agora você poderá conferir diversas informações sobre esse assunto.

Continue a leitura!

Intercâmbio de estudo e trabalho

Unir intercâmbio de estudo com trabalho é uma das formas mais comuns de morar em outro país. Foto: Cytonn Photography / Unsplash

Essa dupla jornada de estudo e trabalho é uma oportunidade enorme de desenvolver várias habilidades, adaptar-se aos mais diferentes ambientes, praticar o idioma local com pessoas do mundo todo e, ainda, criar uma rede de contatos que poderá contribuir tanto para a sua vida pessoal, quanto profissional.

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Sem contar que esse tipo de intercâmbio pode ajudar a criar independência e a ter uma outra visão da vida no exterior e de como funciona o mercado de trabalho internacional.

Porém, apesar de um intercâmbio de estudo e trabalho ser o desejo de muitos brasileiros, é preciso estar sempre atento às regras de permissão de cada país, pois elas variam muito e são sempre atualizadas.

Agora, veja abaixo os principais países que oferecem essa opção de estudo e trabalho aos intercambistas e como é possível conseguir se manter legalmente em cada um deles.

Leia também: Trabalho no exterior para brasileiros: saiba como se preparar

Intercâmbio de estudo e trabalho na Irlanda

Irlanda é um dos destinos de intercâmbio de estudo e trabalho. Foto: Gabriel Ramos / Unsplash

Não é novidade que a Ilha Esmeralda é um dos países mais desejados por brasileiros que almejam fazer um intercâmbio de estudo e trabalho.

Afinal, além de ser um país encantador, cheio de história e com uma arquitetura medieval belíssima, é um lugar que permite aos intercambistas unir estudo e trabalho durante a experiência no exterior.

De acordo com as leis da Irlanda, os estrangeiros que escolhem um curso com duração acima de 25 semanas podem trabalhar até 20 horas semanais durante o período de aulas e 40 horas semanais nas férias. Mas, para isso, é fundamental adquirir o visto de estudante, conhecido como Stamp 2.

Stamp 2

O Stamp 2 é um dos vistos da Irlanda que autoriza uma pessoa a fazer intercâmbio de estudo e trabalho no país.

É fundamental respeitar o prazo de expiração do visto, que tem validade total de oito meses, e saber que quem recebe esse tipo de permissão não poderá recorrer a nenhum tipo de serviço oferecido pelo governo, como saúde, seguro-desemprego, etc.

Quer saber mais detalhes sobre trabalhar na Irlanda? Então, clique aqui.

Leia também: Faculdade na Irlanda: cursos, universidades e processos seletivos

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Intercâmbio de estudo e trabalho em Malta

Malta está entre os destinos de intercâmbio de estudo e trabalho. Foto: Zoltan Tasi / Unsplash

Com clima agradável durante o ano inteiro, águas cristalinas e cidades históricas cheias de charme, Malta se tornou o destino dos sonhos de muitos brasileiros que querem fazer um intercâmbio de estudo e trabalho.

O motivo é simples: além de ser cheio de belezas naturais impressionantes, é um lugar com um custo mais acessível que outros países da Europa. Ou seja, é fácil unir diversão, estudo e trabalho fazendo um intercâmbio no país.

Porém, há regrinhas específicas para conseguir a permissão de estudar e trabalhar em Malta!

Visto de estudante em Malta

Quem decide estudar inglês por um tempo superior a 90 dias e quer encontrar um emprego precisa adquirir o visto de estudante e saber que o governo maltês só permite começar a trabalhar após a 13ª semana vivendo no país.

Só há uma exceção: aqueles que pretendem realizar um curso de ensino superior podem solicitar a permissão para começar a trabalhar logo no início dos estudos. Lembrando que o curso de ensino superior deve ser reconhecido pelo sistema educacional de Malta.

Já no caso do curso de inglês, o jeito é esperar a 13ª semana mesmo! O mais recomendado é se matricular em um curso de seis meses ou mais e, após os primeiros 14 dias em Malta, solicitar a extensão do visto National Long Stay Visa, conhecido como D-Visa.

Com o D-Visa aprovado, o estudante pode arrumar um trabalho. Mas calma, pois a burocracia não para por aí! Mesmo após conseguir uma vaga, ainda é obrigatório solicitar a permissão de trabalho para 20 horas semanais.

Essa permissão deve ser feita por meio do Jobsplus, que é o departamento que regulariza o serviço público de emprego em Malta.

Leia também: Intercâmbio em Malta: informações sobre vistos, custo de vida e dicas

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Intercâmbio de estudo e trabalho Austrália

Intercâmbio de estudo e trabalho na Austrália é possível. Foto: Brisbane Local Marketing / Unsplash

A terra dos cangurus é um destino que cada vez mais chama a atenção dos brasileiros!

Primeiramente porque é um lugar que permite o intercâmbio de estudo e trabalho, oferecendo salários bem atraentes, e em segundo lugar porque é um país com opções de atividades para todos os gostos.

É possível visitar diversas praias paradisíacas, conhecer o deserto, ver neve de perto ou simplesmente percorrer as principais atrações das grandes cidades.

Mas preste atenção: para trabalhar na Austrália, é necessário estar matriculado em um curso de inglês com duração acima de 14 semanas.

Somente assim é possível conseguir a autorização para trabalhar no país por até 40 horas quinzenais no período de aulas e horas ilimitadas durante as férias.

Para realizar um intercâmbio de estudo e trabalho na Austrália, será necessário solicitar um visto de estudante, que é realizado por meio de uma plataforma online da imigração.

Leia também: Intercâmbio na Austrália: programa de estudo, vistos e melhores cidades

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Intercâmbio de estudo e trabalho na Nova Zelândia

Nova Zelândia pode ser o destino perfeito de intercâmbio para estudo e trabalho. Foto: PxHere

Motivos não faltam para alguém querer fazer um intercâmbio de estudo e trabalho na Nova Zelândia. O país é uma das maiores economias da Oceania, sendo também considerado um dos mais desenvolvidos do mundo.

Porém, as regras da imigração exigem que os estrangeiros que desejam trabalhar no país tenham o visto de estudante. Nesses casos, é concedida a permissão de trabalhar até 20 horas semanais durante as aulas e horas ilimitadas em época de férias.

Os alunos matriculados em cursos de período integral, com 14 semanas ou mais de duração, já deixarão o Brasil com a permissão para trabalhar na Nova Zelândia.

Porém lembre que a regra vale para os cursos vinculados às escolas chanceladas pela NZQA (New Zealand Qualifications Authority) como de categoria 1, consideradas as principais instituições do país.

Para solicitar esse visto é necessário fazer a aplicação online diretamente no site da imigração.

Dica: como os processos são analisados pelo escritório do país nos Estados Unidos, é fundamental que todos os documentos estejam em inglês.

Leia também: 24 curiosidades sobre a Nova Zelândia

Para estudar ou trabalhar no exterior, uma dica essencial é fazer a tradução do diploma e histórico escolar, além de outros documentos importantes! Precisa de uma tradução? Faça ela online por aqui!

Salário dos países citados

Quer conferir a média salarial dos países citados, onde você pode fazer um intercâmbio de estudo e trabalho?

Confira abaixo:

  • Irlanda: € 12,70 por hora
  • Malta: € 5.34 por hora
  • Austrália:AU$ 23,23 por hora
  • Nova Zelândia: NZ$ 20 por hora

Próximos passos para sua viagem

Você pode dar o próximo passo do seu planejamento de intercâmbio pelo mundo agora mesmo. Encontre diversas dicas no nosso guia especial para vários países do mundo.

E se você precisa de ajuda para encontrar uma agência de intercâmbios, temos o Orçamento Fácil, uma ferramenta que te ajuda a entrar em contato com diversas agências com um só clique.

O edublin também tem várias opções de ebooks sobre faculdade e intercâmbio na Irlanda, cidadania europeia, cursos sobre trabalho e carreira no exterior.

Ana Carolina Brunelli

Formada em jornalismo pela UNIMEP. Criadora de conteúdo para redes sociais, com experiência em Diversidade & Inclusão. Esteve na Irlanda duas vezes e, desde a primeira vez no país, soube que Dublin era o seu lugar no mundo. Ama inspirar e incentivar as pessoas a viverem a incrível experiência de conhecer a Ilha Esmeralda.

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